A claque Super Dragões emitiu esta quarta-feira um comunicado onde critica o processo de venda de bilhetes para o Clássico do próximo sábado entre Sporting e FC Porto, acusando os leões de tentarem impedir que a claque marque presença na partida.

Os Super Dragões criticam o preço dos bilhetes, além da cobrança de uma taxa extra por parte da plataforma privada à qual o Sporting recorreu para a venda dos bilhetes para a Zona de Condições Especiais de Acesso e Permanência de Adeptos, onde o Cartão do Adepto é obrigatório e para na qual estão inseridos todos os bilhetes fornecidos pelos leões.

"(...) já não bastava fixar o custo dos bilhetes nuns megalómanos 31 euros (em que país vive esta gente?), o Sporting de Varandas e de mais alguns peões de brega, refugiaram-se numa plataforma privada que cobrou uma comissão de 6%+IVA, o que levou a que o preço se transformasse nuns monstruosos 33,29€", lê-se na publicação.

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A claque critica ainda o "silêncio cúmplice" de João Paulo Rebelo, Secretário de Estado do Desporto, Rodrigo Cavaleiro, presidente da Associação de Prevenção e o Combate à Violência no Desporto e a Pedro Proença, presidente da Liga, acusando ainda o Sporting de tentar impedir a presença da claque no estádio.

"O objetivo do Sporting é claro: tentar dificultar, e até impedir, a nossa presença no estádio de Alvalade. Mas desenganem-se! Mesmo com todas as barreiras que nos foram colocadas, nós estaremos presentes em massa. Serão mais de mil os elementos que faremos deslocar a Lisboa, na sua maioria com bilhete via cartão do adepto. Mas muitos outros portistas anónimos e também Ultras em número que não conseguimos definir se vão juntar a nós, com bilhetes adquiridos para outros setores do estádio, seja por não terem o referido cartão, seja por terem procurado alternativas em função do impasse gerado na venda", escrevem.

"Contra Tudo, Contra Todos, Contra os Tolos e também Contra alguns Parolos.....sempre, e apenas, em defesa dos superiores interesses do Futebol Clube do Porto", conclui a claque.