«Vou escrever a minha própria história». Estas palavras de Jackson Martinez espelham bem o perfil e a carreira do avançado colombiano desde que chegou ao FC Porto, no verão de 2012.
O peso da comparação com Radamel Falcao poderia ser demasiado sobre os ombros de qualquer ponta de lança, mas não para Jackson. Depois de uma transferência avaliada em nove milhões de euros, o antigo goleador dos mexicanos do Jaguares transferiu os seus golos para o Dragão. E não deixou nenhum perdido pelo caminho.
«Não sinto pressão de ter de igualá-lo ou superá-lo», reafirmou o ‘Cha cha cha’ numa entrevista ao site da UEFA, em alusão ao nome do atual avançado do Atlético Madrid e outrora ídolo no FC Porto.
A atitude determinada presente nas suas palavras reflete também a confiança e a tranquilidade perante o conhecimento das suas próprias capacidades. Chegou ao Dragão numa idade mais avançada do que a maioria dos reforços portistas – 25 anos – e também por isso não precisou de muito tempo para se adaptar.
«Estava tranquilo e confiante de que as coisas, mais dia menos dia, voltariam a sair. Mas, mais importante, era a equipa ganhar os seus jogos», explicou o colombiano, quando atravessou o seu período menos “fértil” diante da baliza adversária.
Quando era pequeno, Jackson Martinez começou por sonhar jogar basquetebol, mas rapidamente o futebol ganhou a corrida. Uma infância difícil em Quibdó, uma das regiões mais pobres da Colômbia, não lhe limitou a ambição e foi assim que com 12 anos se mudou sozinho para Medellín. Com o apoio dos avós, cresceu, fez-se homem… e goleador.
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