Frederico Varandas abordou diversos temas do seu mandato até ao momento em entrevista ao jornal 'Record' cuja primeira parte foi publicada esta sexta-feira.
O presidente 'leonino' admite que a venda de Bruno Fernandes aconteceu mais tarde do que o previsto, hipotecando a época do Sporting.
"O momento de Bruno Fernandes ser vendido era no mercado de verão. E preparamos a época dando como adquirida a venda de Bruno Fernandes. Esse é um dos erros que eu assumo. Tivemos uma proposta única de 45 milhões fixos, mais 20 por objetivos. Achámos que não podíamos vender. Olhando para trás, de forma fria, condicionou e muito a época de futebol. (...) tínhamos de fazer 115 milhões líquidos em vendas neste dois anos. Foi um esforço tremendo", esforço que Varandas reforça quando questionado sobre o papel de Hugo Viana na estrutura interna.
"É de extrema injustiça o que se diz de Hugo Viana. (...) Os sportinguistas que entendam isto: eu precisei de fazer 115 milhões de euros em vendas só para sobreviver!", realçou.
Frederico Varandas aborda ainda possíveis regressos ao Sporting, nomeadamente de Adrien Silva.
"Se houver necessidade... O Sporting estará sempre aberto às boas oportunidades. Sempre. É um jogador que conheço, como a minha mão. Mas não posso estar aqui a comprometer-me... Vai depender muito do que for o mercado...", afirma, antes de confirmar o regresso de Palhinha ao Sporting, depois do empréstimo ao SC Braga.
Sobre a temporada dos 'leões', o presidente 'leonino' afirma-se preocupado com a próximidade ao máximo de derrotas numa época (15, o Sporting tem nesta altura 13) e revela o que seria uma época razoável até ao final do verão.
"Fazer uma boa digressão na Europa, porque é importante para o futuro do Sporting. E na Liga, andar com os olhos no 2.º lugar, garantindo no mínimo o 3.º", explicou.
"(...) Sporting está melhor do que há 16 meses? Não. Está muito melhor. Muito melhor", concluiu.
*Artigo atualizado às 10h54
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