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O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, manifestou hoje “consternação e triste pesar” pela morte de Pinto da Costa, lembrando-o como alguém que “dedicou toda uma vida para colocar e elevar o nome da instituição ao topo do mundo”.
“É um momento de consternação profunda e de triste pesar para todos os Portistas e para o futebol nacional e internacional. Vemos partir um homem que marcou o FC Porto, os seus Associados e Adeptos, o Portismo, a cidade do Porto, a região Norte e o País”, reagiu Villas-Boas, num comunicado divulgado no site oficial dos ‘dragões’.
Elegendo Pinto da Costa como “o presidente dos presidentes”, Villas-Boas salientou que o seu antecessor no cargo “dedicou toda uma vida para colocar e elevar o nome da Instituição ao topo do mundo”.
“Entregou-se de corpo e alma ao Clube e pelo caminho formou homens e mulheres, jogadores e atletas orientados para a vitória e assentes na defesa dos mais elevados princípios com que defendeu o nosso símbolo e ajudou a formatar os valores do Futebol Clube do Porto”, notou o presidente portista, que em 2010/11 foi aposta de Pinto da Costa para treinador da equipa de futebol, conquistando nessa temporada o título de campeão nacional, a Taça de Portugal, a Supertaça Cândido de Oliveira e a Liga Europa, antes de rumar ao Chelsea.
Além de endereçar sinceros pêsames à família do antigo presidente do FC Porto, Villas-Boas concluiu: “O FC Porto abraçá-lo-á na eternidade guiando-se sempre pelo seu amor pelo Clube”.
André Villas-Boas foi eleito presidente do FC Porto em abril do ano passado, vencendo precisamente Jorge Nuno Pinto da Costa, que liderou o emblema ‘azul e branco’ durante 42 anos, desde 1982.
Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, clube no qual se estabeleceu como dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial entre 1982 e 2024, morreu hoje aos 87 anos, vítima de cancro.
Pinto da Costa tinha sido diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021 e agravou o seu estado de saúde nas últimas semanas, menos de um ano depois da derrota nas eleições do clube.
Empossado pela primeira vez em 23 de abril de 1982, seis dias depois de ter sido eleito sem oposição como sucessor de Américo de Sá, o ex-dirigente exerceu funções durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, levando o FC Porto à conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades - 69 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.
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