As forças policiais tiveram hoje de intervir no túnel de acesso aos balneários, em Penafiel, para separar jogadores locais e do Olhanense, no final do jogo da 26.ª jornada da II Liga de futebol, mas ninguém foi identificado.
No sexto e último minuto do tempo de compensação, Caetano marcou para o Penafiel e evitou a vitória do Olhanense (1-1), em vantagem no marcador, com um tento de Galassi, ainda na primeira parte, precipitando as escaramuças entre jogadores das duas formações instantes depois, no túnel de acesso aos balneários.
As forças policiais presentes no estádio tiveram de abandonar a proteção à equipa de arbitragem, liderada pelo setubalense Bruno Esteves, no centro de terreno, e acorrer em força para separar os contendores, conduzindo-os de forma musculada aos respetivos balneários.
Os agentes policiais contactados pela agência Lusa falam apenas de "um incidente", escudando-se num "assunto de relatório" para adiantarem mais pormenores, insistindo na ideia de que "foi mais o alarido".
A verdade é que o contingente policial foi reforçado, com a chegada de mais seis elementos numa carrinha do corpo de intervenção rápida da GNR, e, mesmo os treinadores, na sala de imprensa, evitaram alongar-se em explicações.
Paulo Alves e Cristiano Bacci disseram, em uníssono, que "não foi um final de jogo bonito", mas recusaram dar grande importância ao caso, considerando que "são coisas do futebol".
Face à insistência da comunicação social, o técnico italiano do Olhanense ainda deu conta, num 'português arranhado', da "troca de 'beijinhos' entre jogadores".
"Alguns não gostaram, não foi bonito, mas é futebol", acrescentou Cristiano Bacci.
Ninguém foi identificado ou detido e as ocorrências farão parte dos relatórios a apresentar pelas autoridades, delegado da Liga e equipa de arbitragem.
O Penafiel e o Olhanense empataram hoje a uma bola, em encontro da 26.ª jornada, e continuam a lutar pela permanência na II Liga de futebol.
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