O jogo teve duas grandes penalidades assinaladas, um golo anulado por alegado fora-de-jogo e, pelo menos, uma grande penalidade por marcar, no último lance do encontro, aos 94 minutos, quando o árbitro Diogo Santos não viu o defesa Pinto defender o remate de Marco Matias com a mão.
Os casos polémicos revoltaram o técnico do Freamunde, que apareceu na sala de imprensa a prometer não falar de arbitragem, mas com um discurso «contra as pessoas que não fazem falta ao futebol».
«O Freamunde anda neste campeonato de cabeça erguida. E se eu disser mal dos árbitros, posso ser punido. Mas vocês, Imprensa, podem dizer o que aconteceu aqui. O futebol não precisa de pessoas assim. Defendo a dignidade do futebol e, independentemente do muito respeito que nutro pelo Moreirense, tenho de dizer que o que aconteceu aqui foi vergonhoso. A suspeição veio ao de cima de forma muito gravosa», disse Nicolau Vaqueiro.
Por seu lado, o treinador do Moreirense negou-se a comentar arbitragens, preferindo falar da prestação da equipa e de objectivos. Jorge Casquilha considerou a vitória «justa», mostrando-se satisfeito pela «posição confortável alcançada».
«Foi um jogo competitivo entre vizinhos, mas não comento arbitragens. Fomos a melhor equipa na primeira parte. O Freamunde teve algum ascendente na segunda, mas ganhámos bem e o 2-1 é justo. Estamos numa posição confortável, embora nada seja certo. Nove pontos acima da linha de água, a nove jogos do fim, dão tranquilidade. Somos ambiciosos e, depois da manutenção conseguida, não vamos parar, mas temos os pés na terra», disse Jorge Casquilha.
Com esta vitória, a equipa de Guimarães igualou os 27 pontos do Freamunde, que não perdia há 13 jogos consecutivos.
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