O Leixões empatou hoje em casa com a Oliveirense a um golo, numa partida em atraso da 10.ª jornada da II Liga portuguesa de futebol que se caracterizou pela faca qualidade exibicional.
A igualdade deixou as duas equipas nos lugares que já ocupavam na tabela classificativa, com os leixonenses no 16.º lugar e a Oliveirense no 17.º, ambas agora com 11 pontos, sendo que a equipa de Matosinhos tem um jogo em atraso, em casa com o Vilafranquense, relativo à 12.ª ronda e marcado para o dia 21.
O Leixões esteve melhor na primeira parte e marcou logo aos sete minutos, por Nenê, e a Oliveirense dominou o segundo tempo e, sem surpresa, empatou através de Lima, que havia entrado para o lugar de Pedro Machado aos 61.
Os golos foram o melhor deste encontro, que foi quase sempre disputado num ritmo baixo e tranquilo para os dois guarda-redes devido à inoperância dos ataques das duas equipas.
João Eusébio despediu-se do comando técnico do Leixões com mais um empate, o segundo consecutivo para o campeonato, depois do obtido domingo passado com o Covilhã (0-0), também no seu reduto, e será substituído por José Mota, que vai precisar de injetar uma dose extra de energia numa equipa descrente, insegura e apática.
O Leixões marcou cedo. Na sequência de uma boa jogada conduzida pelo corredor esquerdo, Rafael Furlan cruzou e Nenê antecipou-se a um opositor e desviou a bola para a baliza, fazendo o 1-0.
O golo fez crescer água na boca, mas o que aconteceu foi que o Leixões como que desapareceu do jogo, adotando uma atitude cautelosa e nada ambiciosa, e a Oliveirense, que vinha de uma derrota por 4-0 com o Benfica B, também continuou encolhida e com uma linha defensiva composta por cinco unidades.
O rumo do jogo mudou na segunda parte, porque a Oliveirense partiu em busca da igualdade, tomou conta do jogo, forçou o Leixões a recuar ainda mais e, aos poucos, começou a acercar-se da baliza de Beto.
O técnico Raúl Oliveira refrescou a equipa com três alterações simultâneas e, depois de algumas ameaças, viu a equipa corresponder da melhor forma e um dos suplentes por si utilizados, Lima, empatar com um golpe de cabeça depois de um cruzamento de Léo Bahia.
O golo foi um prémio para a equipa que arriscou tudo e, sem jogar bem, quase só teve olhos para a baliza adversária e um castigo para a que se encolheu e deu a sensação de que preferiu guardar a vantagem alcançada cedo em vez de a procurar ampliar.
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