Na conferência de imprensa, o técnico de 35 anos apresentou-se com o cachecol do Beira-Mar e do Chaves e trouxe a bandeira da Madeira e afirmou: “Esta vitória é 99% dos profissionais deste plantel”.
Leonardo Jardim sublinhou: “Tivemos uma época difícil mas este plantel conseguiu superar todas as dificuldades e conquistámos este título por mérito próprio, pois ninguém nos ajudou em nada”.
“Muita gente duvidou destes jogadores, da sua competência e profissionalismo”, acrescentando sem particularizar: “Hoje há pessoas a festejar que não deveriam”. Na hora da festa, Jardim não quis comentar a sua continuidade no clube de Aveiro: “O que menos importa é o futuro. A nível pessoal julgo que não estaria aqui sem a minha passagem pelo Camacha e pelo Chaves”.
O treinador não saiu da sala de imprensa sem a habitual invasão por parte dos atletas, que cantavam eufóricos, dando um banho de “champagne” ao técnico da equipa.
Do lado do adversário, o treinador do Carregado, Elói Zeferino, sublinhou o empenho do plantel na partida com a formação “aurinegra”: "Foi difícil motivar os jogadores porque já sabíamos que íamos descer há duas semanas”.
O técnico acrescentou: “Viemos para este jogo para dar o nosso melhor e apesar do Beira-Mar ter sido melhor na primeira parte, no segundo tempo mostrámos que tínhamos equipa para nos mantermos na II Liga”.
“Perante o adversário, que foi o melhor desta liga, fizemos um muito bom jogo e merecíamos o empate” dizendo ainda: “Descemos de divisão mas acabámos o campeonato com toda a dignidade”.
Após levantarem a taça de campeões, que o capitão Hugo recebeu da directora-executiva da Liga, Andreia Couto, a festa aveirense prosseguiu no centro da cidade, onde centenas de adeptos aguardavam pela equipa.
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