O treinador do Trofense, Porfírio Amorim, considerou que a derrota de hoje no reduto do Freamunde por 2-1, «não espelha o que foi o jogo» da 26.ª jornada da Liga de Honra de futebol.
«Além das competências físicas e técnicas de cada um, também conta a cabeça em cima de cada jogador. Os jogadores acusaram a responsabilidade e, se calhar, somos muito exigentes. Entrámos muito ‘soft’ no jogo, mas este resultado não espelha o jogo», disse Porfírio Amorim.
O responsável técnico pela formação da Trofa aproveitou ainda para reiterar confiança na equipa e no objectivo de subida e criticar a atitude do adversário, afirmando ter visto um «Freamunde pouco ambicioso para quem estava em vantagem» numérica.
Em resposta a esta provocação, o treinador do Freamunde, Nicolau Vaqueiro, disse ter utilizado a estratégia que «melhor servia os interesses» da equipa, face, observou, a «um candidato que tinha de se assumir mais do que fez».
«A quatro jornadas do fim, com o objectivo conseguido, com uma equipa formada tardiamente e uma qualidade exibida em alguns jogos muito boa, só tenho de dar os parabéns à direcção e aos jogadores», agradeceu Nicolau Vaqueiro.
O treinador dos ‘capões’ explicou ainda a estreia do guarda-redes Douglas como «uma acção concertada há bastante tempo», negando que a decisão tenha sido uma forma de «proteger» Tó Figueira, um dos jogadores visados por alegadas tentativas de aliciamento.
«Se fosse assim, o Hélder [Sousa] também não jogava, o Luiz Carlos também não...», explicou Nicolau Vaqueiro, acrescentando: «Não, já estava decidido e o Douglas é um rapaz que merece».
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