O treinador Luís Freire, de 34 anos, ficou hoje mais perto de conseguir a sexta subida de divisão da carreira, agora ao serviço do Nacional, que foi indicado pela Liga de clubes para a subida à I Liga.
Em comunicado, a direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) diz que “fixou” as promoções dos dois primeiros classificados da II Liga, Nacional e Farense, e a despromoção dos dois últimos, Cova da Piedade e Casa Pia, que terão de ser aprovadas em Assembleia Geral do organismo.
A carreira de Luís Freire como treinador principal começou no Ericeirense, na época 2012/13, tendo conseguido na sua estreia a promoção à Divisão Honra de Lisboa, segundo escalão do distrital.
Duas épocas depois, em 2014/15, o treinador comandou a formação da Ericeira a mais uma promoção, desta vez à I Divisão distrital de Lisboa. Na época seguinte, Luís Freire deixou o clube do concelho de Mafra e assumiu o comando do Pêro Pinheiro.
No Pero emblema do concelho de Sintra, em 2015/16, o técnico liderou a equipa a uma terceira subida na carreira, para a Divisão Honra e, na época seguinte, em 2016/17, conseguiu a quarta promoção, ao colocar o Pêro Pinheiro no terceiro escalão nacional, então designado Campeonato Nacional de Seniores [atual Campeonato de Portugal].
Na época seguinte, Luís Freire voltou a trocar de clube e assumiu o comando do Mafra, então no Campeonato Nacional de Seniores, que conseguiu promover à II Liga portuguesa de futebol, na quinta promoção da curta carreira.
Em 2018/19, Luís Freire esteve ao serviço do Estoril Praia e acabou por deixar o clube em janeiro de 2019, depois de uma série de resultados negativos.
Voltou aos bancos no início da presente temporada, no Nacional, que seguia na liderança da II Liga e em posição de subida à 24.ª jornada, quando a competição foi suspensa devido à pandemia de covid-19.
Os insulares lideravam a prova com 50 pontos, mais dois do que o Farense, treinado por Sérgio Vieira, que, durante grande parte na época passada, orientou o então promovido Famalicão.
O treinador de 37 anos comandou a formação minhota em 26 jornadas e deixou a equipa nos lugares de subida, um feito que Carlos Pinto, que lhe sucedeu, acabou por confirmar.
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