A guarda-redes Sofia Caleiro foi hoje chamada para o estágio da seleção portuguesa de futebol feminino de sub-17, devido à lesão de Ana Oliveira, no dia em que o vice-presidente federativo Humberto Coelho visitou a comitiva.

O “vice” da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) esteve em Rio Maior antes do treino da manhã e deixou palavras de incentivo às comandadas de Susana Cova, que a partir de terça-feira vão disputar, pela primeira vez na história, um Campeonato da Europa do escalão.

Na sessão de trabalho já participou a guarda-redes Sofia Caleiro, do Clube Albergaria, que foi chamada ao estágio da equipa das “quinas” para prevenir uma eventual indisponibilidade de Ana Oliveira, titular em dois dos seis jogos de qualificação, que sofreu um traumatismo no ombro direito e treina de forma condicionada.

De acordo com o sítio oficial da FPF na Internet, a gravidade da lesão de Ana Oliveira vai ser reavaliada na sexta-feira.

A seleção portuguesa vai defrontar a Áustria, na terça-feira, em Telford, a Itália, a 29 de novembro, em Hinckley, e a anfitriã Inglaterra, a 02 de dezembro, em Burton, no Grupo A da sétima edição do Europeu da categoria.

Também hoje, em declarações ao sítio oficial da UEFA na Internet, a selecionadora portuguesa, Susana Cova, advertiu para a necessidade de respeitar as seleções adversárias.

«A Inglaterra é a anfitriã, por isso vai estar extremamente motivada para impressionar em casa. A Áustria vai estar duplamente motivada, pois é a primeira vez que se apura para um torneio desta categoria. Já tivemos o prazer de defrontar a Itália na Ronda de Elite, e é uma equipa forte», referiu Susana Cova.

Salientando o «orgulho e honra participar num Campeonato da Europa», a responsável técnica pela equipa lusa indicou como ambição na prova «melhorar todos os dias, a nível individual e coletivo» e enalteceu a importância de estar presente na fase final.

«É extremamente importante. Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer à FPF por aquilo que tem feito este ano, pois assegura que jovens jogadoras possam aproveitar ao máximo o seu talento, não só a nível internacional. Vai ajudar a aumentar em Portugal o número de jogadoras inscritas ao nível das ‘raízes’ do futebol, que é algo fundamental para o futuro da modalidade. Queremos que cada vez mais jogadoras de qualidade possam cumprir o seu potencial», concluiu.