O avançado André Silva marcou hoje o 1.000 golo da história da seleção portuguesa de futebol, ao inaugurar o marcador face à Tunísia, aos 22 minutos, num particular de preparação para o Mundial2018 a decorrer em Braga.
Ao 602.º encontro, entre oficiais e particulares, Portugal chegou ao milhar de tentos, numa história iniciada a 18 de dezembro de 1921, dia em que, em Madrid, o benfiquista Alberto Augusto marcou de penálti num desaire (1-3) com a Espanha.
Foi preciso, então, esperar quase três décadas para se chegar ao 100.º golo, apontado a 21 de maio de 1950, face à Escócia, pelo ‘leão’ Albano, que, no Sporting, formou com Peyroteo, Vasques, Travassos e Jesus Correia os famosos ‘cinco violinos’.
A lista dos golos ‘redondos’ prossegue com três famosos avançados do Benfica: José Torres apontou o tento 200, em 1966, face ao Uruguai, Nené o 300, em 1976, com a Áustria, e Rui Águas o 400, em 1990, perante a República Federal Alemã (RFA).
Em 1998, mais precisamente a 06 de setembro, coube a Ricardo Sá Pinto, de regresso após mais de um ano de ausência por castigo, apontar o golo 500, quando ‘bisou’ em Budapeste, face à Hungria (3-1), na qualificação para o Euro2000.
Sá Pinto atuava na Real Sociedad e foi o primeiro ‘estrangeiro’ a entrar na lista, mas impôs uma tendência que nunca mais se alterou: Nuno Gomes (então jogador da Fiorentina) apontou o 600.º, em 2001, Pauleta (PSG) o 700.º, em 2005, Danny (Zenit) o 800.º, em 2010, e Fábio Coentrão (Real Madrid) o 900.º.
Hoje, em Braga, foi a vez de André Silva (AC Milan), que faturou de cabeça, na sequência de um cruzamento de Ricardo Quaresma, no que foi o seu 12.º golo pela formação das ‘quinas’, em apenas 21 jogos.
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