Portugal prepara a operação Hungria em Copenhaga, depois de empatar 1-1 frente à Dinamarca. Carlos Queiroz trabalhou com um grupo reduzido de 12 atletas, tendo deixado no hotel os titulares do último jogo.
Liedson foi a figura de destaque do treino, onde o técnico português insistiu muito na finalização. Os jogadores portugueses chegaram ao Dragor Stadium com semblante carregado, fruto da ressaca do empate no Parken Stadium.
Com as contas do apuramento a ficarem cada vez mais complicadas, Portugal está obrigado a vencer todos os jogos e esperar que a Suécia perca pontos.
O internacional Zé Castro acredita que Portugal vai ao Mundial 2010, mas reconhece que as contas estão mais difíceis para o apuramento. Em relação ao silêncio dos jogadores, o internacional português diz que é de tristeza e não de abatimento, “As caras são de tristeza mas não é por estarmos abatidos. Tristeza sim, porque sabemos que fizemos tudo para ganhar o jogo e merecíamos ter vencido, de nenhuma forma estamos abatidos e queremos já ganhar o próximo jogo frente à Hungria fora e depois os próximos dois jogos também ganhá-los e esperar pelos outros resultados, mas acredito que Portugal vai estar pelo menos no playoff”.
O técnico-adjunto da selecção nacional, Agostinho Oliveira, fala em recuperação psicológica de um grupo que sabe que tem feito um bom trabalho mas que os resultados não têm sido positivos, “Vamos continuar a lutar, de modo que enquanto for matematicamente possível, podermos estar no Mundial.” Em relação à possível titularidade de Liedson para a Hungria, Agostinho não quis abrir o jogo declarando que, “ainda vamos analisar o jogo com a Hungria e a partir daí, analisar quem é o melhor lote para defrontar a Hungria”.
Portugal volta a treinar amanhã no estádio Farum Park, arredores de Copenhaga, antes de partir para Budapeste onde vai defrontar a 9 de Setembro a selecção da Hungria, em jogo de apuramento para o Mundial 2010.
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