Evan Ndicka caiu inanimado no relvado durante o encontro entre a Roma e a Udinese, tendo mais tarde sido revelado que o internacional costa-marfinense não sofreu um ataque cardíaco, mas sim um trauma torácico, ou seja um colapso do pulmão. Daniele De Rossi, em conferência de imprensa, assumiu que tanto ele como a equipa acabou por temer o pior.

"Um pulmão colapsado é algo doloroso, mas felizmente, se é que podemos dizer isso, ele não teve aquilo que mais temíamos", começou por afirmar o técnico.

"Meteu-nos tanto medo. Sobretudo quando não percebemos imediatamente que se tratava de um pneumotórax e não de um enfarte. Ficámos com este sentimento de medo, mas também com este sentimento de grande unidade", prosseguiu De Rossi.

Ndicka acabou por passar uma noite no hospital e tanto a Roma como a Udinese decidiram que a partida não seria retomada depois do colapso do central, aos 73 minutos. "Estávamos juntos na mesma crença de que não podíamos continuar a jogar como se nada tivesse acontecido, com um dos nossos colegas de equipa a lutar por algo trágico que depois felizmente não se confirmou", revelou.

Após o susto com Ndicka, a Roma vai oferecer exames ao coração aos adeptos com mais de 45 anos no próximo jogo da Serie A, frente ao Bolonha.