Um procurador de Florença pediu hoje 18 meses de prisão para o médico Giorgio Galanti, acusado de homicídio involuntário na morte do antigo futebolista internacional italiano Davide Astori, informaram hoje as agências noticiosas transalpinas ANSA E AGI.
Três anos depois da morte do ex-defesa, o procurador Antonino Nastasi solicitou hoje em Florença aquela sentença para o médico, sendo que a mesma deverá ser proferida em 03 de maio, de acordo com as duas agências de notícias.
Giorgio Galanti foi o último médico a dar ‘luz verde’ ao capitão da Fiorentina para a prática desportiva, no verão de 2017, sete meses antes de ser encontrado morto no quarto de hotel em que a sua equipa se encontrava em estágio, para um jogo em Udine.
Na acusação, o procurador considerou que o médico, então responsável pelo departamento de medicina desportiva do hospital Careggi de Florença, deveria ter realizado exames complementares para tentar detetar doenças cardíacas, tendo em conta os resultados das provas de esforço.
Contudo, o advogado Sigfrido Fenyes assegurou, citado pela agência AGI, que Giorgio Galanti "agiu corretamente". Um segundo médico foi, inicialmente, visado pela investigação, mas as acusações contra ele acabaram por ser retiradas.
De acordo com o relatório da autópsia, Davide Astori morreu, aos 31 anos, de taquicardia, uma aceleração anormal da frequência cardíaca.
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