A Sampdoria, penúltima classificada do campeonato italiano de futebol, recebeu hoje um envelope com uma bala de espingarda e a frase ameaçadora “Desta vez está vazia, na próxima será real”.
A carta chegou à sede do clube, em Génova, e a mensagem foi dirigida ao anterior presidente, Eduardo Garrone, e ao seu sucessor, Massimo Ferrero, desde 2014 o maior acionista do emblema do norte de Itália.
A nove pontos da ‘salvação’, a Sampdoria não vive apenas uma situação desportiva complicada, pois agravam-se os problemas financeiros, com dívidas superiores a 150 milhões de euros, com os adeptos a culpabilizar a dupla Garrone-Ferrero.
O caso está a ser investigado pelo Ministério do Interior.
Paralelamente, um grupo de 70 adeptos protestou contra os dois responsáveis junto à sede do clube, com os media locais a relatar o deflagrar de tochas de fumo a denunciar a “vergonha” dos responsáveis.
O ex-presidente Ferrero deixou o cargo em dezembro de 2021 após ser preso por acusações não relacionadas à administração do clube, porém mantém o controlo.
O antigo futebolista do clube Marco Lanna é quem preside à Sampdoria, cuja maioria dos adeptos deseja ver vendida a quem lhe traga estabilidade.
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