Filme do Jogo
O FC Porto garantiu o apuramento para ‘final four' da Taça da Liga de futebol, depois de vencer o Paços de Ferreira, por 2-1, num jogo com uma parte final emocionante.
Depois de Malang Sarr, aos 73 minutos, e Luis Díaz, aos 80, terem apontado os tentos dos ‘dragões', os pacenses ainda reduziram aos 82, com um tento de Adriano Castanheira.
Com este triunfo, o FC Porto junta-se ao Sporting no lote de equipas que já se apuraram para a fase final da competição, que será disputada entre 16 e 23 de janeiro, em Leiria.
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Pepe de regresso, numa primeira parte morna
Os ‘azuis e brancos', que cinco semanas depois voltaram a contar com o central Pepe, recuperado de lesão, apresentaram-se com sete alterações no ‘onze' em relação ao último jogo, para a Taça de Portugal, frente ao Tondela, mas, ainda assim, conseguiu impor um ascendente desde os instantes iniciais.
O espanhol Toni Martínez, um dos atacantes a quem o técnico Sérgio Conceição deu oportunidade neste jogo, quis ‘mostrar serviço' ainda no primeiro minuto, tentando surpreender o guarda-redes pacense com um remate de longe.
O guardião dos pacenses estaria em destaque, pouco depois, quando Luís Diáz combinou com Corona, mas na cara de Jordi Martins não o conseguiu ludibriar, permitindo-lhe uma defesa apertada.
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Apesar desta entrada de rompante dos ‘dragões', o conjunto de Paços de Ferreira, que se apresentou com cinco mexidas na equipa em relação a desafio anterior, frente ao Sporting, não se destabilizou defensivamente, mantendo um bloco coeso que o adversário não conseguia romper.
No entanto, em termos ofensivos, os ‘castores' não tinham a tração necessária para criar calafrios aos locais, e o melhor que conseguiram foi um remate de longe, e perigoso, de João Amaral, já depois de meia hora, que saiu um pouco ao lado.
Ao atrevimento dos pacenses ao FC Porto ainda respondeu, antes do descanso, com mais duas iniciativas de Toni Martínez, mas que foram o espelho da parca inspiração dos portistas na finalização, nesta etapa inicial.
Segundo tempo com últimos minutos emocionantes
Percebendo as dificuldades da equipa na definição final, o técnico portista Sérgio Conceição abdicou, após o tempo descanso, do inconsequente Filipe Anderson e lançou Otávio para o segundo tempo.
Apesar de seguir ao reatamento ter sido Paços de Ferreira a dispor de uma oportunidade, num cabeceamento de Maracás após canto, os ‘dragões' vincaram o seu ascendente, aumentando a velocidade no jog, e desenhando as suas melhores oportunidades.
Uribe, aos 50, tentou a sorte de longe, num remate que Jordi Martins defendeu ‘a dois tempos', e pouco depois o guardião pacense voltou a estar em destaque, ao tapar os caminhos de Luís Díaz, quando o colombiano surgiu isolado após passe genial de Corona.
Os visitantes sentiam, nesta fase, mais dificuldades para suster os ímpetos contrários, não conseguindo desenhar contra-ataques, e sofrendo o maior calafrio até então, quando Toni Martínez protagonizou um cabeceamento à barra, 63.
O momento-chave
A insistência dos ‘azuis e brancos' acabaria, no entanto, por dar frutos aos 73 minutos, quando Sarr desbloqueou o desafio, num forte remate, na sequência de um lance lateral, que fixou o 1-0.
O tento galvanizou o FC Porto que, seis minutos depois, e já depois da saída do central Pepe por lesão, voltou a marcar, desta feita por Luís Díaz, num desvio eficaz a um cruzamento de Nanu.
Apesar dos dois golos sofridos num curto espaço o tempo, o Paços de Ferreira, que, entretanto, já tinha em campo Douglas Tanque e Luther Singh, viu Castanheira, outros dos trunfos do técnico Pepa lançado do banco, relançar o jogo, com um remate de longe, que ainda sofreu um desvio antes de estabelecer o 2-1, aos 82.
A possibilidade de resgatar o empate, ainda deu alento ao conjunto pacense na parte final do desafio, que já nos descontos teve perto de o conseguir, num cabeceamento de Eustáquio, que ainda foi desviado pelo poste da baliza portista, permitindo que a vantagem dos ‘dragões' prevalecesse.
A figura em campo
Luis Díaz: O colombiano marcou o segundo golo e coroou uma exibição individual sublime com um remate certeiro que se revelou decisivo. Díaz entrou bem na partida e com vontade de mostrar serviço.
As vozes dos protagonistas
Sérgio Conceição: “Uma vitória justíssima onde o resultado que peca por escasso”
Luis Díaz: “Foi muito difícil mas cumprimos o nosso trabalho”
Eustáquio: “Fica um sentimento amargo com esta derrota”
Pepa: “Com um pouco de felicidade teríamos levado o jogo para penáltis”
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