O Benfica atingiu a sua quarta final consecutiva da Taça da Liga de futebol, que se disputa no sábado, em Coimbra, com um percurso 100 por cento vitorioso e que serviu para afirmar o jovem Nélson Oliveira.
Na quinta edição de uma prova que tem sido por si dominada reside, possivelmente, a única esperança dos "encarnados" em conquistar um troféu esta época, depois das eliminações da Taça de Portugal e Liga dos Campeões e da cada vez mais difícil recuperação do título nacional.
A decisão de sábado, com o Gil Vicente, culmina um percurso 100 por cento vitorioso, à semelhança do que aconteceu na temporada transata, que se iniciou no grupo B da segunda fase de grupos, a 03 de janeiro, com uma vitória por 4-1 sobre o Vitória de Guimarães, com golos de Witsel, Cardozo (dois) e Rodrigo.
Cerca de duas semanas depois, o médio belga e Nélson Oliveira praticamente carimbaram a passagem das "águias" às meias-finais, apontando os tentos do triunfo caseiro sobre o Santa Clara, da Liga de Honra (2-0).
O apuramento seria confirmado na última jornada, na receção ao Marítimo (3-0), que dois meses antes havia afastado os "encarnados" da Taça de Portugal, e seria Nélson Oliveira - quarto jogador mais utilizado por Jorge Jesus na prova - a inaugurar o marcador, confirmando que esta era a "sua" prova.
O jovem ponta de lança, de 20 anos, teve na Taça da Liga a "rampa de lançamento" para a afirmação no plantel benfiquista, tendo conquistado a confiança de Jorge Jesus para o resto da temporada.
Ainda assim, seria Rodrigo a assegurar a passagem à fase seguinte, "saltando" do banco para bisar. De resto, o avançado espanhol apenas contabiliza 68 minutos nesta competição, mas suficientes para ser, a par de Cardozo, o melhor marcador benfiquista, com três golos.
A quarta final consecutiva estava à distância de um jogo e logo um clássico, frente ao rival FC Porto, numa reedição da final 2009/10, que a formação da Luz venceu por 3-0.
Maxi Pereira capitalizou o melhor início de jogo do Benfica, mas Lucho González e Mangala operaram a reviravolta no marcador, antes de Nolito igualar as contas, perto do intervalo.
Aos 65 minutos, Jorge Jesus lançou Cardozo no jogo e o paraguaio apenas precisaria de 12 minutos para deixar a sua "marca" e carimbar o triunfo benfiquista, aniquilando as esperanças portistas de uma segunda presença na final.
À semelhança do que aconteceu nas duas épocas anteriores, o técnico das "águias" encarou a Taça da Liga de forma "séria", apostando quase sempre num "onze" composto pelas primeiras escolhas.
Uma das exceções foi o guarda-redes Eduardo, que, juntamente com Javi Garcia, foi o jogador mais utilizado por Jorge Jesus, participando a tempo inteiro nos quatro encontros disputados, enquanto Nélson Oliveira, também ele titular em todas as partidas, apenas completou uma delas.
Dos 24 jogadores que compõem o atual plantel benfiquista, apenas os guarda-redes Artur e Mika e o lateral esquerdo Luis Martins não tiveram direito a qualquer minuto na competição.
O encontro entre Benfica e Gil Vicente está marcado para sábado, às 20h45, no Estádio Cidade de Coimbra.
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