Na época de 1979/80, Luís Castro e Jorge Jesus partilharam o mesmo espaço, vestiram a mesma camisola. Os dois encontraram-se em Leiria, na União, era o atual treinador do FC Porto júnior de último ano e Jesus um jogador que já tinha passado pelo Sporting, Belenenses, Riopele e Juventude de Évora.
“Era um miúdo encantador”, diz, ao SAPO Desporto, Fernando Peres, o treinador que os ‘uniu’ em Leiria, sobre Luís Castro. “Um jogador raçudo, disciplinado”, acrescenta, sobre os tempos em que “o miúdo encantador” dava os primeiros toques na bola – foi com ele que foi chamado à equipa principal.
Vítor Pontes, a trabalhar em Moçambique, orientando o Ferroviário de Maputo, já tem uma relação mais próxima com Luís Castro, a quem reconhece todas as competências para singrar como treinador principal.
“Dividimos o mesmo apartamento, chegamos a morar juntos”, conta Vítor Pontes, lembrando o ano em que Luís Castro subiu de junior a sénior. Jesus entrou no ano que Pontes estava emprestado ao Vieirense, mas não deixou de acompanhar a carreira do atual técnico do Benfica.
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