O diretor desportivo do Famalicão, Rui Borges, pediu hoje “respeito”, afirmando que o clube tem tido “razões de queixa”, mas que a naturalidade com que aceitava isso “acabou hoje”.
“Nós chegamos agora (à II Liga), mas temos feito um esforço enorme pela profissionalização. Temos tido razões de queixa na maioria dos jogos e temos aceitado naturalmente porque viemos do Campeonato Nacional de Seniores. Não estávamos nas competições profissionais há 19 anos e sentimos que ainda não temos o peso que outras equipas têm. Mas, essa forma natural de aceitar acabou aqui e agora”, disse Rui Borges.
O dirigente falava após a derrota, no desempate por grandes penalidades (5-4), em casa, frente ao Feirense, que arredou os minhotos da Taça de Portugal, num jogo que acabou com uma expulsão para cada lado e a amostragem por 13 vezes do cartão amarelo, sete delas para jogadores do Famalicão.
Rui Borges, que substituiu o treinador Daniel Ramos na sala de imprensa após o encontro, não respondeu a perguntas de jornalistas, mas, na sua intervenção, pediu “respeito pela história de 84 anos” do Famalicão.
“Não vamos desviar-nos um milímetro da defesa intransigente do FC Famalicão”, vincou.
Já, pelo contrário, o treinador-adjunto do Feirense, Sérgio Ferreira - que substituiu Nuno Santos na tradicional conferência após o jogo devido ao castigo de um mês do técnico principal -, mostrou-se satisfeito com o desfecho da partida, considerando que a sua equipa “fez o suficiente para vencer”.
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