O golo do defesa vila-condense Gaspar, a 15 minutos do final, acabou por fazer a diferença, numa partida sem grandes focos de interesse, em que foi evidente a maior experiência da formação da casa.
O Rio Ave assumiu o favoritismo desde os instantes iniciais do desafio, surgindo como a equipa mais ambiciosa em campo, mostrando maiores argumentos no capítulo ofensivo.
João Tomás foi uma constante “flecha” apontada à baliza açoriana e por duas vezes, ainda antes dos 20 minutos de jogo, esteve perto de inaugurar o marcador.
Do outro lado, o Santa Clara revelava-se inoperante no ataque, gizando alguns contra-ataques, mas sempre sem criar perigo para o guardião Mora, um autêntico espectador nesta primeira etapa.
Perante o encolhimento dos visitantes, o Rio Ave cresceu e já perto do intervalo desperdiçou as melhores oportunidades do desafio, com os remates de Tarantini e Chidi a falharam por pouco o alvo.
A reacção do Santa Clara já só surgiu na segunda parte, com os açorianos a reentrarem melhor no jogo, criando, logo nos primeiros minutos, um par de situações perigosas para o guardião Mora.
O Rio Ave parecia então ter perdido o fulgor da fase inicial do desafio, não surgindo com tanta acutilância junto à baliza de Ney.
No entanto, à passagem do minuto 75, um cabeceamento de Tarantini serviu de primeiro aviso aos insulares, que na sequência desse lance viram o defesa Gaspar, após um canto, assinar o 1-0, num golpe da cabeça indefensável.
Em desvantagem, a formação dos Açores ainda tentou reagir, com Rincon e Lendro Tatu a mostrarem-se como os mais inconformados.
Mas a maior experiência da formação da I Liga, não permitiu que o resultado se alterasse, ditando a passagem do Rio Ave à V eliminatória da Taça de Portugal.
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