O treinador do Vilafranquense afirmou hoje que a equipa não irá ao Estádio da Luz em turismo, mas com a ambição de disputar a quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, apesar de reconhecer o favoritismo do Benfica.
“Não vamos ao Estádio Luz em passeio, não vamos lá em turismo”, mas sim, “para poder disputar o jogo”, garantiu hoje João Tralhão.
Consciente de que o Vilafranquense irá “encontrar um adversário fortíssimo”, o treinador sublinhou que a equipa de Vila Franca também tem as suas “armas” e “ambições”, acreditando que numa competição como a Taça de Portugal, “que ao longo dos anos tem trazido tantas surpresas”, o conjunto da II Liga poderá valer-se das suas “forças e de algumas limitações, muito poucas, na equipa do Benfica”, para poder “dar uma boa resposta e disputar a eliminatória”.
Em Rio Maior, onde fez a antevisão do jogo que se disputa no domingo, João Tralhão reconheceu que tanto os jogadores como toda a estrutura do clube “está extra motivada” para defrontar aquela que considera ser “das melhores equipas portuguesas e das melhores da Europa”.
Considerando o Benfica uma das equipas “mais complicadas de preparar”, do ponto de vista técnico, João Tralhão disse ter tentado “antecipar o máximo de cenários possível”, para que o Vilafranquense não encontre “surpresas no jogo”.
No comando da equipa há apenas cinco jogos, o treinador reconheceu que “entrar a meio [da época] traz limitações”, que têm sido ultrapassadas “agarrando naquilo que já existia e que foi bem feito”, mas, sobretudo, pela “disponibilidade do grupo para ouvir novas ideias”.
“Do ponto de vista do caráter, é um grupo excecional, gosta de trabalhar todos os dias e tentar aprender e encaixar as ideias que trazemos”, completou.
Depois de ter sido treinador no Benfica durante mais de 18 anos, João Tralhão regressa no domingo ao Estádio da Luz com “um sentimento especial” pelo clube no qual diz ter crescido “como treinador e como homem”, não apenas pelo que aprendeu, mas também “pelas amizades” que cimentou.
Desta vez, o técnico estará na Luz sem público, o que torna a experiência “diferente”, até porque dos vários estádios por onde passou, o da Luz “é dos mais difíceis de ultrapassar, por causa do público”.
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