O regresso em pleno de Simone Biles é um dos pontos de destaque dos Jogos Olímpicos Paris2024, que começam na sexta-feira, mas outras ‘lendas’ podem surgir, como Armand Duplantis, com uma nova ‘Dream Team’ norte-americana a querer brilhar no basquetebol.

Após os problemas psicológicos que afetaram em Tóquio2020, Biles surge, novamente, em grande forma, como comprovaram as exibições nos ‘trials’ dos Estados Unidos e promete dominar as provas de ginástica artística.

Depois de quatro ouros e um bronze no Rio2016, a ginasta norte-americana desistiu de várias provas em Tóquio, mas mesmo assim ainda conseguiu duas medalhas (uma prata e um bronze), procurando agora aumentar a sua lenda.

Após a saída de nomes como Michael Phelps e Usain Bolt no Rio2016, o seu lugar no ‘Olimpo’ ainda não foi ocupado, com o sueco Armand Duplantis, campeão olímpico em Tóquio, a poder somar o segundo título no salto com vara, com mais um recorde do mundo, atualmente nos 6,24 metros.

Outra das grandes figuras já com um legado olímpico é a nadadora norte-americana Katie Ledecky, grande dominadora nas distâncias mais longas, que, com 10 medalhas olímpicas, pode somar o quarto título consecutivo nos 800 metros.

No atletismo, os norte-americanos Sha’Carri Richardon e Noah Lyles surgem como os principais candidatos às distâncias mais curtas (100 e 200 metros), enquanto os quenianos Faith Kipyegon (1.500 metros) e Eliud Kipchoge (maratona) podem ser três vezes campeões olímpicos, algo que pode ser inédito no caso do maratonista.

Entre os heróis locais, o nadador Léon Marchand, que, nos Mundiais Fukuoka2023, bateu o recorde de Phelps nos 400 estilos, é a grande esperança nas piscinas, com o jovem Victor Wembanyama a ser figura de uma equipa de basquetebol que quer brilhar.

Contudo, a tarefa dos ‘bleus’ no basquetebol não será fácil, uma vez que os Estados Unidos voltam a apresentar uma ‘Dream Team’ digna dessa nome, liderada por LeBron James, que será o porta-estandarte na cerimónia de abertura, e com nomes como Stephen Curry, Kevin Durant, Joel Embiid, Kawhi Leonard ou Jayson Tatum.

Com o ténis a disputar-se nos míticos courts de terra batida de Roland Garros – há 32 que o torneio olímpico não se disputava no pó de tijolo -, o britânico Andy Murray, o único bicampeão olímpico de singulares (Londres2012 e Rio2016), já anunciou que será a sua última competição, algo que poderá também acontecer com o espanhol Rafael Nadal, ouro em Pequim2008, enquanto o sérvio Novak Djokovic procura o grande título que ainda lhe falta.

No ciclismo, mesmo sem o esloveno Tadej Pogacar, vencedor do Giro e do Tour, que desistiu por fadiga extrema, o pelotão da prova de fundo promete espetáculo, com nomes com o neerlandês Mathieu van der Poel, os belgas Remco Evenepoel e Wout van Aert ou o ‘favorito’ da casa Julian Alaphilippe.

Com apenas 16 anos, a jovem skater brasileira Rayssa Leal procura o seu primeiro ouro olímpico, depois de ter brilhado em Tóquio2020 com a prata na prova de street.

Paris2024 marca também a estreia do breaking, a única nova modalidade no programa olímpico, nuns Jogos em que a nação organizadora esperar ficar no top 5 do medalheiro-