A ‘b-girl’ australiana Rachael Gunn reconheceu hoje que a reação à sua atuação na competição de breaking dos Jogos Olímpicos Paris2024 foi devastadora e assegura que levou a participação a sério e deu o seu melhor.
Rachael Gunn, de 36 anos, conhecida como Raygun e que foi ridicularizada após a sua apresentação, disse, num vídeo publicado nas redes sociais, que não estava preparada para o nível de atenção negativa que recebeu desde que os jurados lhe deram zero pontos.
“Não percebi que isso também abriria a porta a tanto ódio, o que, francamente, foi bastante devastador. Mas eu fui lá e diverti-me. Eu levei isso muito a sério. Trabalhei muito na preparação para os Jogos Olímpicos e dei tudo de mim, de verdade”, disse Gunn.
O breaking fez a sua estreia olímpica em Paris2024, e uma das imagens duradouras foi a apresentação de Raygun, uma professora universitária de 36 anos, de Sydney - que fez uma ‘dança de cangurus’ entre outros movimentos questionáveis da sua rotina — e não recebeu pontos de nenhum dos nove juízes.
Entretanto, o Comité Olímpico Australiano criticou uma petição online anónima atacando a concorrente da estreante disciplina dos Jogos Olímpicos Paris2024, dizendo que era “vexatória, enganadora e intimidante”.
O aparecimento do breaking nos Jogos Olímpicos pode ter sido algo único em Paris2024, uma vez que a disciplina não está na lista de competições de Los Angeles2028 e também dificilmente aparecerá em 2032 em Brisbane, na Austrália.
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