Carlos Almeida falou esta manhã aos jornalistas sobre a sua segunda participação nuns Jogos Olímpicos e depois da estreia em Beijing, há quatro anos, o nadador luso quer chegar às meias-finais dos 100 metros bruços.
«Um 16.º lugar será muito bom. Mau é não conseguir o 16.ºlugar. Bom é alcançar essa meta. Foi para isso que treinei e as pessoas me apoiaram. Ser primeiro era mágico, mas isso para já não é possível», disse o atleta português, que realçou que estar atualmente a viver e estudar nos Estados Unidos da América são o segredo do sucesso.
«Nos EUA temos apoio a nível educacional, estamos a representar uma escola e não um clube. Suportam-nos em todas as matérias e temos um apoio fenomenal. Isso é o melhor de estar nos Estados Unidos da América», afirmou Carlos Almeida, que sublinhou que Portugal tem ainda que trabalhar a este nível.
«Portugal tem muitos atletas com muita qualidade. A mentalidade do nível educacional português é que tem de mudar. Se não tivesse isso para os EUA era quase impossível estar nos Jogos agora e no último ano do curso.»
O recordista nacional dos 100metros bruços integra a equipa de natação da Universidade de Louisville, no Kentucky, e entra em prova no dia 28, sábado, a partir das 11h50, quando estão marcadas as eliminatórias para os 100 metros bruços.
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