Apesar da diferença final de quatro golos, que foi a mesma registada ao intervalo (14-10), o equilíbrio foi uma constante na partida, com ligeiro ascendente para os nórdicos, que viram os espanhóis reduzir para a diferença mínima já perto do final aos 22-21 e 23-22.
A Dinamarca, também bicampeã mundial em título, assumiu o controlo do jogo frente à campeã europeia Espanha a meio da primeira parte, em que, após um equilíbrio inicial, abriu uma vantagem de três golos, aos 8-5, com um parcial de 3-0.
A seleção dinamarquesa aumentou a diferença para quatro golos aos 10-6 e já depois de uma reação da Espanha, que diminuiu para dois, aos 11-9, voltou a colocar a diferença em quatro nos segundos finais da primeira parte com um golo de Mikkel Hanssen, sem guarda-redes na baliza (14-10).
A vantagem de quatro golos foi mantida pela Dinamarca até aos 18-14, altura em que com um parcial de 7-4 a Espanha reduziu para a diferença mínima de um, aos 22-22, e relançou a eliminatória.
Com menos de cinco minutos para jogar, a Dinamarca puxou dos galões e travou a recuperação da Espanha, revelando-se mais eficaz nos momentos das decisões e fechou o jogo aos 27-23, com um parcial de quatro golos marcados e apenas um sofrido.
A estrela dinamarquesa Mikkel Hansen, com 12 golos em 16 remates, foi o principal marcador do encontro, seguido à distância pelo seu colega Mathias Gidsel e pelos espanhóis Adrian Figueras Trejo e Alex Dujshebaev, todos com cinco.
A campeã Dinamarca irá defender no sábado o título conquistado no Rio2016 frente à ‘vice’ França, numa partida que será antecedida do encontro para a atribuição da medalha de bronze entre a Espanha e o Egito.
A vice-campeã olímpica França, que procura no Japão recuperar o ouro conquistado em Pequim2008 e Londres2012, apurou-se para a final também com um triunfo por 27-23, sobre o Egito, com o guarda-redes gaulês Vincent Gerard.
A partida chegou ao intervalo com uma igualdade a 13-13 e a seleção gaulesa só assumiu a liderança em definitivo com um parcial de três golos a cerca de 20 minutos do fim, que transformou uma igualdade a 18-18 numa vantagem de 21-18.
O guarda-redes francês Vincent Gerrard, com uma eficácia a rondar os 40 por cento, foi o grande responsável por segurar a vantagem frente ao Egito, que ainda reduziu para dois golos aos 23-21, com pouco mais de cinco minutos para jogar.
A França disparou nos minutos finais para uma vantagem de quatro golos (25-21), que lhe permitiu fechar o encontro aos 27-23 e assegurar a terceira presença consecutiva na final do torneio olímpico de andebol.
A seleção gaulesa, que marcou a última década e meia do andebol mundial, com dois títulos olímpicos, dois mundiais e três europeus, vai ter pela frente na final de Tóquio2020 a Dinamarca, que assumiu a hegemonia da modalidade nos últimos dois anos.
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