Os internacionais portugueses Martim Costa e Victor Iturriza integraram hoje o ‘sete’ ideal do Campeonato do Mundo de andebol como melhores central e pivô, respetivamente, após o histórico quarto lugar da seleção nacional em seis participações.
Horas depois da derrota frente à campeã europeia França (35-34), em Oslo, no jogo de atribuição da medalha de bronze, que antecedeu a conquista do quarto título mundial seguido por parte da Dinamarca, graças à vitória sobre a Croácia (32-26), a Federação Internacional de Andebol (IHF) confirmou a presença inédita e simultânea de uma dupla nacional na melhor equipa de uma edição da maior competição planetária de seleções.
Do ‘sete’ ideal constam igualmente o guarda-redes dinamarquês Emil Nielsen, o ponta-direita croata Mario Sostarić, o lateral-direito croata Ivan Martinović, o lateral-esquerdo dinamarquês Simon Pytlick, tal como em 2023, e o ponta-esquerda francês Dylan Nahi.
A IHF já tinha designado como melhor jogador jovem da 29.ª edição do Mundial o lateral-direito português Francisco Costa, que completará 20 anos em 16 de fevereiro e superou seis concorrentes nessa distinção, incluindo o guarda-redes e compatriota Diogo Rêma.
Martim Costa, Victor Iturriza e Francisco Costa são os primeiros andebolistas nacionais a receber galardões individuais em Mundiais, enquanto o irmão de ‘Kiko’ e Carlos Resende integraram as equipas ideais dos Europeus de 2024 e 2000 como melhores laterais esquerdos, respetivamente.
Francisco Costa dividiu o segundo lugar dos melhores marcadores da prova com o francês Dika Mem, ambos com 54 golos, a 20 do dinamarquês Mathias Gidsel, que juntou esse estatuto à distinção de jogador mais valioso (MVP), tal como já tinha acontecido em 2023.
Apesar da derrota com a França, Portugal terminou no quarto lugar e alcançou o melhor resultado de sempre em fases finais de grandes competições internacionais, incluindo em seis participações em Mundiais (1997, 2001, 2003, 2021, 2023 e 2025), ao melhorar a 10.ª posição de há quatro anos.
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