O técnico nacional de canoagem Rui Fernandes manifestou hoje a “convicção” de que para Paris2024 vai conseguir ter um K4 500 “ainda mais forte” do que o atual, em virtude de ver alargadas as suas opções.
“O K4 500 que foi aos Jogos Olímpicos teve um percurso notável, mas agora teremos mais um ou outro atleta a poder reforçar a equipa, o que aumentará a sua competitividade, logo também a qualidade”, justificou, em declarações à Lusa.
Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela representaram Portugal em Tóquio2020, conseguindo um diploma, com o oitavo lugar.
A este quarteto pode juntar-se, entre outros, Kevin Santos, “um atleta excecional, na qualidade competitiva e na atitude” que já tinha evoluído com a equipa.
No Mundial de Copenhaga, mostrou-se igualmente o jovem Ruben Boas num renovado K4 500 que foi 11.º - falhou a final por escassos 21 centésimos de segundo – e que nesta prova não contou com Emanuel e David, que, após Tóquio2020, pediram para terminar a desgastante época mais cedo.
“Quanto mais forem as opções, maiores as probabilidades de aumentarmos a qualidade competitiva da tripulação. Acredito que vou ter um grupo cada vez mais empenhado e motivado”, vincou.
Nos Mundiais de Copenhaga, que terminaram domingo, os seus pupilos tiveram resultados de relevo, destacando-se João Ribeiro que foi vice-campeão em K1 500 metros, Messias Baptista igualmente prata, em K2 200 misto com Francisca Laia, e o nono lugar de Kevin Santos em K1 200 metros.
O técnico aguarda agora pelas opções estratégicas federativas para o novo ciclo – o presidente Vítor Félix anunciou na segunda-feira a intenção de se recandidatar a um terceiro e último mandato – de forma a poder começar a trabalhar para Paris2024.
Em Tóquio2020, Fernando Pimenta foi medalha de bronze em K1 1.000 metros, Teresa Portela sétima em K1 500 e 10.ª em K1 200 metros, o K4 500 ficou em oitavo e Joana Vasconcelos ficou-se pelas semifinais de K1 200 e 500 metros.
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