Pichardo, campeão olímpico em Tóquio, voltou em boa forma à competição e assegurou um triunfo categórico, com a marca de 17,63 metros (vento: +0,2 m/s), vencendo o salto da ronda final a três.
O recordista de Portugal repetiu a mesma tática utilizada em Gateshead, o anterior 'meeting' da Liga Diamante que também venceu: fez um primeiro salto válido, de 17,24 metros e foi prescindindo dos restantes à medida que os adversários saltavam, entre os quais o medalhado de bronze Hughes Fabrice Zango (Burquina-Faso) e o vice-campeão olímpico de 2016, Will Claye (Estados Unidos).
Para a ronda final apuraram-se Zang (17,12 m) e o norte-americano Donald Scott (17,03). Na ronda final, Scott saltou 16,96, Zango passou-o com 17,08 e Pedro Pichardo 'arrasou' com um salto de 17,63 metros.
Pichardo soma agora 16 pontos no caminho para a final da Liga de Diamante de Zurique, liderando uma classificação em que o segundo é outro português, Tiago Pereira. O próximo 'meeting' com prova de triplo salto é o de Paris, a 28 de agosto.
Em Eugene, houve um conjunto interessante de bons resultados, com vários campeões de Tóquio a manter a boa forma.
A jamaicana Elaine Thompson-Herah aproximou-se ainda mais do velho recorde mundial dos 100 metros, da norte-americana Florence Griffith-Joyner (1988) - correu em 10,54 segundos, a cinco centésimos do recorde, confirmando-se como a segunda mais rápida de sempre.
Outra campeã de Tóquio, a norte-americana Athing Mu, brilhou na pista de Hayward Field (que será palco dos Mundiais de 2022), com 1.55,04 nos 800 metros, melhor marca mundial do ano.
Nos 1.500 metros, a queniana Faith Kipyegon pareceu ameaçar o recorde do mundo, mas terminou em relativa 'quebra’, em 3.53,23.
Destaque no setor masculino para os 200 metros de Noah Lyles, dos Estados Unidos, com 19,52, quinta melhor marca mundial de sempre.
O canadiano Andre de Grasse, que em Tóquio foi campeão de 200 metros, preferiu ir aos 100 metros, para ganhar com 9,74 segundos, ventosos.
Em grande forma continua o norueguês Jakob Ingebrigtsen, campeão olímpico de 1.500 metros, que fixou recorde do 'meeting' na milha com 3.47,24 minutos, de novo a ganhar ao queniano Timothy Cheruiyot.
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