O extremo-poste angolano de origem norte-americana Reggie Moore, que está temporada trocou o 1º de Agosto pelo Petro de Luanda, afirmou que deixou a formação militar para não se deixar relaxar, quando ainda tem pela frente muitos anos de competição.
Em declarações à Angop, depois da final frente ao Libolo (sábado), em que venceram por 89-75, o jogador de 1, 98 metros explicou que saiu para não se acomodar e porque precisava de novos desafios para melhorar o seu rendimento.
“Sou muito exigente comigo e quando sinto que estou muito confortável tenho que mudar de ares, porque isto não faz bem para nenhum atleta. Fiquei quatro anos no 1º de Agosto, conquistei quase tudo e para não relaxar decidi trocar de clube”, referiu o jogador de 33 anos de idade naturalizado angolano.
Quanto aos confrontos diante do 1º de Agosto, na fase de grupos e meias-finais, Reggie Moore disse que foi uma sensação estranha defrontar os “rubro-negros”.
“É difícil jogar contra os teus amigos numa prova a eliminar, estive nervoso o tempo todo”, revelou.
Reggie Moore mostrou-se feliz por ter conquistado o primeiro troféu pelo Petro de Luanda, adiantando que é o prenúncio de muitos.
“Estou feliz por ajudar o Petro a conquistar o título africano, nove anos depois. Falhamos o primeiro objetivo que era a Supertaça e alcançamos o segundo. Vamos continuar a trabalhar para as próximas competições que serão muito difíceis. Acredito que os nossos principais adversários vão se reforçar”, acrescentou o marcador de 25 pontos na final.
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