A atleta feminina cabo-verdiana, Ivanusa Moreira, perdeu nesta segunda-feira para Nakalema Emly Tinan, do Uganda, nos quartos de final dos 64-69 quilogramas, a última esperança da seleção de Cabo Verde de boxe de qualificar-se para o Tóquio’2020.
No combate desta segunda-feira Ivanusa “Nancy” Moreira subiu ao ringue como a única esperança da qualificação crioula, estava focada na vitória, mas, entretanto, perdeu para a Nakalema Emly Tinan, do Uganda, nos quartos de final dos 64 – 69 quilogramas.
Já na categoria masculina todos os outros atletas também perderam, particularmente o pugilista cabo-verdiano David Pina que baqueou, no domingo à noite, contra o zambiano Chinyemba Patric, no torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio’2020, em prova referente à categoria dos 52 quilogramas.
Consequentemente na sexta-feira, Wilson Semedo, outro atleta cabo-verdiano, também foi vencido pelo queniano Nicholas Okoth (57 quilogramas) e o olímpico Davilson Morais, também perdeu para Keddy Agnes, das ilhas Seychelles, no combate de +91 quilogramas.
De acordo com a organização, neste torneio que decorre até 28, há um total de 33 vagas nas Olimpíadas de Tóquio disponíveis em Dakar, sendo 22 para homens e 11 para mulheres, que garantia diretamente a qualificação olímpica a qualquer pugilista que conseguisse chegar à final.
Além disso, em seis categorias de peso masculino (peso mosca a peso leve) e uma divisão feminina (peso mosca), há um terceiro lugar de qualificação disponível. Isso será decidido por um ‘box-off’ entre os dois semi-finalistas derrotados, ficando Cabo Verde fora da competição.
Ao que apurou a Inforpress, haverá mais uma chance dos atletas se qualificarem para o Tóquio 2020 no evento final de qualificação do mundo em Paris, em Maio.
O seleccionador Adilson Varela justificou a fraca prestação de Cabo Verde com a preparação condicionada, alegando que isto terá pesado no resultado de Cabo Verde que falhou no Torneio Olímpico de Dakar qualquer possibilidade de se qualificar, desde já, para Tóquio’2020.
Lamentou ainda que no Senegal os trabalhos de preparação não decorrem como o previsto, afiançado inclusive que teve dificuldade em encontrar técnicos estrangeiros com quem pudesse partilhar a responsabilidade em dia dos combates.
Ainda assim, Adilson Varela enalteceu a forma como, a seu ver, os pugilistas se bateram até ao fim, não obstante a maior preparação dos adversários.
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