O ciclista francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step), campeão do mundo de fundo em título, venceu hoje a clássica La Flèche Brabançonne, num ‘sprint' em que voltou a festejar antes de tempo, desta feita sem consequências.
Na primeira das clássicas das Flandres, este ano noutro espaço temporal devido à pandemia de covid-19, foi o francês, de 28 anos, a impor-se numa chegada a três, à frente do holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix), segundo, e do francês Benoit Cosnefroy (AG2R La Mondiale), terceiro.
Estreou-se a vencer com a camisola ‘arco íris' e espantou a ‘maldição' que, no mundo do ciclismo, se associa ao campeão do mundo, mas não se livrou de nova polémica: poucos dias depois de celebrar antes do tempo na La Flèche Walonne, injustificadamente, uma vez que foi segundo, e ter sido desclassificado até ao quinto lugar, voltou a fazer o mesmo.
O ciclista francês cumpriu os 197 quilómetros entre Lovaina e Overijse de forma exemplar, mas quase ‘borrava a pintura', após um ‘sprint' em que se superiorizou sem dificuldades aos adversários, com Van der Poel a ‘falhar' o tempo de lançamento do ‘sprint'.
A clássica foi mexida desde o início, com um sexteto em fuga que nunca chegou a ameaçar fugir ao pelotão para chegar isolado à meta, sendo apanhados a 60 quilómetros, quando os nomes ‘grandes' para a vitória se lançaram para a frente.
Aquele trio acabou por chegar isolado após a derradeira passagem pelo Moskestraat, com o resto dos participantes a chegarem a ‘conta gotas': Rui Oliveira (UAE Emirates), único luso em prova, foi 26.º, a 32 segundos.
A prova feminina, durante a manhã, foi arrebatada pela australiana Grace Brown (Mitchelton-Scott). A ‘caravana' masculina e feminina aguarda agora por domingo, pela Gent-Wevelgem.
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