A equipa da Bahrain-Victorious na Volta a Itália em bicicleta, que arranca na sexta-feira em Budapeste, será liderada pelo espanhol Mikel Landa, um ‘eterno’ candidato a pódios, na ausência do italiano Damiano Caruso, segundo classificado na prova em 2021.
O objetivo é chegar à camisola rosa na primeira grande Volta do ano, com Mikel Landa a destacar a “nova oportunidade” de regressar ao pódio, onde subiu uma vez, em 2015, então sendo terceiro.
Quarto em 2019, o basco de 32 anos sofreu em 2021 uma queda aparatosa que o afastou logo à quinta etapa, com a equipa a encontrar um líder no experiente Caruso, que acabou por chegar, com alguma surpresa, ao segundo lugar final – o italiano será a aposta da Bahrain-Victorious na Volta a França.
“Tenho uma grande equipa comigo e as últimas corridas têm sido muito positivas”, destacou Landa.
O principal resultado do ciclista este ano é o terceiro lugar no Tirreno-Adriático, a caminho da ‘corsa rosa’, em que também já venceu a classificação da montanha, em 2017, e três etapas.
Ao lado de um dos ‘eternos candidatos’ dos últimos anos estarão outros nomes com opções, sobretudo nas montanhas, como o espanhol Pello Bilbao e o neerlandês Wout Poels, mas também o jovem colombiano Santiago Buitrago e o campeão esloveno de contrarrelógio Jan Tratnik.
“Vamos ao Giro com a vitória na classificação geral como grande objetivo. Mas queremos continuar ativos ao longo da corrida e procurar vencer etapas, seja ao ‘sprint’ seja em fugas”, explicou o diretor desportivo, Gorazd Stanglej, citado em comunicado.
A Volta a Itália de 2022, a 105.ª edição da prova, começa em Budapeste, em 06 de maio, e termina em Verona, em 29 do mesmo mês, 21 etapas depois.
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