O ciclista francês Nacer Bouhanni (FDJ) voltou hoje a demonstrar por que é considerado uma das grandes promessas do "sprint", ao conquistar a sua segunda vitória na 97.ª Volta a Itália, no final da sétima etapa.
Num final sem atribulações, depois de várias etapas marcadas por quedas mais ou menos graves, Bouhanni voltou a mostrar que é o mais rápido do pelotão depois do abandono do alemão Marcel Kittel, batendo ao "sprint" o italiano Giacomo Nizzolo (Trek) e o esloveno Luka Mezgec (Giant-Shimano), os primeiros do pelotão, no qual onde vinha integrado o português André Cardoso (Garmin).
“Estava na roda dos Giant-Shimano antes do `sprint´ e depois consegui passá-los ao longo das barreiras. Estou contente por mim e pela equipa, que fez um belo trabalho”, disse o campeão de França de 2012, de 24 anos.
Antes do rápido final em Foligno, depois de 211 quilómetros desde Frosinone, uma fuga de cinco elementos animou a sétima etapa.
Os colombianos Robinson Chalapud (Colombia) e Winner Anacona (Lampre-Merida), o espanhol José Herrada (Movistar), o alemão Bjorn Thurau (Europcar) e o italiano Nicola Boem (Bardiani-CSF) foram, paulatinamente, construindo uma vantagem que chegou aos nove minutos.
Com o quinteto a dispor ainda de uma margem de cinco minutos a 50 quilómetros da meta, a Orica-GreenEdge, do camisola rosa Michael Matthews, viu-se obrigada a assumir a perseguição, numa luta contra o tempo, que terminou a apenas dois quilómetros da meta.
Estava então lançado o "sprint" que consagrou Bouhanni na meta em Foligno, cidade que até hoje só tinha acolhido um final de etapa, no distante ano de 1968.
Na geral, Michael Matthews, que foi quarto na etapa, mantém-se como líder com 21 segundos de vantagem sobre o compatriota australiano Cadel Evans (BMC) e 01.28 minutos sobre o terceiro classificado, o colombiano Rigoberto Urán (Omega Pharma-Quickstep).
André Cardoso, que foi 70.º na etapa, com o mesmo tempo (5:16.05 horas) do vencedor, é 62.º da geral, a 11.30 minutos do camisola rosa.
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