O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) disse hoje que Nelson Oliveira é “um dos maiores exemplos do ciclismo português”, após o sexto lugar no contrarrelógio do campeonato do Mundo.
“É um dos maiores exemplos do nosso ciclismo. Obrigado Nelson, pela tua classe e por continuares a ser um senhor no ciclismo mundial”, declarou Delmino Pereira à Lusa, à margem da chegada da segunda etapa da Volta a Portugal, em Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.
Oliveira foi o sexto mais rápido nos 47,8 quilómetros em Stirling, Escócia, enquanto João Almeida foi 24.º, numa corrida vencida pelo belga Remco Evenepoel, com 55.19 minutos. O italiano Filippo Ganna foi segundo e o britânico Joshua Tarling ficou com o bronze.
Além de novo top 10 no ‘crono’ dos Mundiais, nos quais já foi quarto em 2017 e quinto em 2018, o ciclista de 34 anos, de Vilarinho do Bairro, garantiu uma vaga extra em Paris2024.
O contrarrelógio de Glasgow2023 assegura a cada país representado no top 10 final uma segunda vaga a somar às que os países já terão por via do ranking de qualificação relativo às corridas de fundo, em Paris2024.
Este “excelente desempenho”, realça Delmino Pereira, reforça o estatuto de Oliveira como “provavelmente o melhor contrarrelogista português de sempre”, e um corredor “muito reconhecido na comunidade especializada”.
“Os resultados que consegue são fantásticos. Já atravessou duas gerações, uma de grandes contrarrelogistas, como Fabian Cancelara, e agora esta, de Remco [Evenepoel]. Passaram quase 20 anos. Isto é notável”, destaca.
Essa longevidade, de resto, é comprovada uma vez que o veterano contrarrelogista era hoje o terceiro em prova com mais participações no exercício individual em Stirling, Escócia, onde decorrem os Mundiais de ciclismo.
Foi o sexto top 10 do ciclista da Movistar no contrarrelógio do Campeonato do Mundo de elite.
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