O ciclista britânico Chris Froome afirmou hoje que “é responsabilidade da organização da [Volta a França] proteger os ciclistas na corrida”, depois de os incidentes que marcaram o final da 12.ª etapa da competição em Alpe d'Huez.
“Durante a corrida, é responsabilidade da organização proteger os ciclistas. Não é correto haver gente que se dedique a tocar ou empurrar os corredores”, disse o tetracampeão do Tour de França, antes de iniciar a partida para a 13.ª etapa da competição.
O ciclista de 33 anos, que é o atual segundo classificado na geral da prova, tentou, assim, acalmar os ânimos, pedindo respeito aos espetadores e destacando que os acontecimentos vividos em Alpe D’Huez não se podem repetir.
O diretor da Volta à França em bicicleta, Christian Prudhomme, já tinha apelado hoje ao público para respeitar os ciclistas, afirmando que os atletas “devem naturalmente ser respeitados, como o fazem a maioria dos espetadores”.
Por sua vez, o dirigente da equipa britânica Sky, pela qual atua Froome, também apelidou de vergonhosos os últimos acontecimentos da prova francesa.
No 12.ª etapa do Tour, o italiano Vincenzo Nibali caiu a quatro quilómetros da meta, uma queda alegadamente provocada por um espetador, o que levou ao seu abandono, e os ciclistas da equipe Sky, o britânico Chris Froome e Geraint Thomas (camisola amarela e vencedor da etapa) foram vaiados.
A 13.ª etapa, que liga Bourg d'Oisans a Valence, num percurso de 169,5 quilómetros, encontra-se a decorrer.
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