O português João Almeida (Deceuninck-Quick Step) disse hoje que espera um "dia muito duro" e vários ataques à sua liderança da geral da Volta a Itália em bicicleta na 12.ª etapa, na quinta-feira.
"Vão tentar qualquer coisa, num dia com muito sobe e desce. Vamos ver como estarão as pernas. Acho que não vão atacar na última subida, vai ser antes. Será um teste de força", disse, questionado pelos jornalistas sobre as dificuldades da 12.ª etapa.
A 10 etapas do fim da 103.ª edição, o jovem de 22 anos natural das Caldas da Rainha conta "defender a camisola" e não atacar os favoritos, como na terça-feira, e mesmo aí, ressalvou, foi para a frente "por causa de Bilbao", referindo-se ao espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren), terceiro à geral, que então estava isolado.
Numa dia em que o francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ) venceu ao ‘sprint', a tirada não produziu alterações nos primeiros lugares da geral, com Almeida, após cortar a meta em 22.º lugar, a manter-se na liderança, com 34 segundos de vantagem para o segundo classificado, o holandês Wilco Kelderman (Sunweb), e 43 para Bilbao em terceiro.
"Sinto-me bem e tenho desfrutado muito. Ouvir todas as felicitações e que falem do meu nome dá-me muita motivação", comentou o jovem ciclista, que faz a estreia em grandes Voltas no primeiro ano de WorldTour.
Ainda sobre o ‘sobe e desce' de quinta-feira, deixou uma ressalva quanto aos restantes favoritos. "Se alguém atacar, toda a gente tem de perseguir, não sou só eu que quero ganhar", atirou.
Na quinta-feira, a 12.ª etapa começa e termina em Cesenatico, com 204 quilómetros e cinco contagens de montanha, três de terceira e duas de quarta categoria.
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