O protocolo sanitário para 2023 da União Ciclista Internacional (UCI), hoje divulgado, alivia um pouco mais as restrições ligadas ao combate à Covid-19, “tendo em conta a evolução marcadamente favorável da situação internacional".
"Se bem que o risco de aparecimento de novas variantes persista, os riscos sanitários permanecem muito fracos no pelotão graças à imunidade celular induzida pela vacinação e as infeções banais recentes", refere o novo protocolo da UCI, que alivia "consideravelmente" as regras de organização de corridas.
Em 2023, não será mais exigido o passaporte sanitário, certificado de vacinas ou testes à covid-19 negativos para se participar nas provas.
"Mais de 98% de corredores e elementos de equipas beneficiaram de um programa vacinal completo. A imunidade induzida pela vacinação e pelas infeções permite evitar todas as formas graves da doença" e o risco de miocardite viral "parece estar totalmente afastado" nos ciclistas, reforça o protocolo UCI.
No caso de aparecimento de um caso positivo no seio de uma equipa nas 'grandes voltas', a decisão de isolamento e retirada de prova será tomada de forma colegial pelo médico da equipa afetada, o médico da prova e o diretor médico da UCI.
Os organizadores deverão comunicar antes das provas o grau de perigo no plano sanitário da zona onde vai decorrer a corrida (verde, laranja ou vermelho) e, "em função dessa caracterização, medidas - recomendadas, desejáveis ou obrigatórias - poderão ser tomadas".
Desde 2020, a pandemia de Covid-19 afetou o pelotão em várias corridas, incluindo a última Volta de França, em que 17 corredores tiveram de abandonar em consequência de testes positivos, incluindo o britânico Chris Froome, tetracampeão da prova, e os franceses Guillaume Martin e Warren Barguil.
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