A Volta a Espanha de 2017 partirá, pela primeira vez, de França, anunciou hoje a organização, que incluiu nove chegadas em alto no percurso que os ciclistas vão percorrer de 19 de agosto a 10 de setembro.
A prova espanhola, este ano ‘afrancesada’ com duas etapas completas no país vizinho, incluindo o arranque com um contrarrelógio por equipas de 13,8 quilómetros em Nîmes, oferece um traçado atrativo para escaladores, com nove finais em alto, entre eles o temido Angliru (20.ª etapa), que regressa após quatro anos de ausência, e o inédito Los Machucos (17.ª), mas reduz o número de quilómetros e os ‘muros’ com pendentes de inclinação proibitivas.
“É um traçado 'Vuelta', com a nossa personalidade, que tem finais em alto, menos rampas e etapas curtas de montanha, que podem ser relevantes. Além disso, diminuímos a quilometragem, 200 menos que o 'Tour' e o 'Giro', o que significa menos uma etapa”, resumiu à EFE o diretor da corrida.
Desde o ‘passeio’ nas ruas romanas de Nîmes até à chegada a Madrid serão poucos os momentos de descanso para o pelotão, com o contrarrelógio de 42 quilómetros entre Navarra e Logroño, marcado para a 16.ª etapa, a ser o grande obstáculo para as aspirações dos trepadores.
Javier Guillén explicou que a edição de 2017 da ‘grande’ espanhola manterá “a emoção até ao final, com jornadas chave na última semana, como o crono de Logroño, as etapas de Santo Toribio de Liébana e Gijón e Angliru antes de chegar a Madrid".
“O ano passado pusemos [no percurso] mais finais com rampas curtas e explosivas, onde as diferenças eram pequenas e este ano apostámos em menos finais duros e etapas de montanha curtas que podem ser mais duras e perigosas. Para compensar os roladores, optámos por um crono de 42 quilómetros, um dos mais longos dos últimos anos”, acrescentou o diretor da prova.
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