Durante os dias que antecederam o encontro, por várias vezes, jogadores e treinador do Sporting destacaram o potencial deste Barcelona e a quase inexistência de pontos fracos a explorar.
O facto dos jogadores do Sporting estarem tão cientes das diferenças de orçamento e qualidade entre as duas formações poderá explicar a forma como abordaram o jogo.
O Barcelona, com tudo a ganhar e perante o seu público, mostrou-se decidido, confiante e com uma capacidade enorme de troca de bola e de rapidez nas desmarcações contra um Sporting “assustado” que se fechava nos seus dez metros defensivos sem dali conseguir sair.
Sem surpresa, aos três minutos o Barcelona estava na frente do marcador por Ari. O treinador do Sporting tentou estancar desde cedo a marcha no marcador, e aquilo que parecia premonitório dada a forma de jogar das duas equipas, com um pedido de time-out.
Sem efeitos práticos, aos dez minutos os catalães já venciam por 3-0 com golos de Wilde e Igor.
O que se temia estava a acontecer, o Barcelona estava a ser avassalador e o Sporting perdido nas suas marcações e no seu jogo corria muito, mas nem sempre bem. As oportunidades eram praticamente nulas e só em remates de meia distância, o guarda-redes catalão era incomodado. Javi Rodriguez tratou de fazer o 4-0 e deitar por terra qualquer ínfima esperança por parte das hostes leoninas.
A única forma de fazer descer as linhas do Barcelona e conseguir ter a bola era fazendo entrar o guarda-redes avançado. Aos 17 minutos e a perder por 4-0, Alex entrou. O jogo acalmava com esta estratégia, mas o resultado não se alterou até ao intervalo.
Na segunda parte, o Sporting tinha mais bola, fazia-a circular através do pivot brasileiro mas nem por isso conseguia transpor o cinco do Barcelona.
O perigo era maior caso o Barcelona recuperasse a bola e foi assim que nasceu o 5-0 para desalento dos muitos sportinguistas que estavam em Lérida. Wilde bisou no jogo.
Djô ainda reduziu para o Sporting num golo festejado efusivamente, mas já nada havia a fazer. O Barcelona era um justo vencedor e os leões saem daqui com uma lição para o futuro.
Resta à equipa de Orlando Duarte discutir o terceiro e o quarto lugar com a Marca Futsal, formação treinada por Tiago Pulido, já este domingo.
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