Ladoeiro e Amarense, que asseguraram a subida à Liga de futsal no fim de semana, falharam o processo de licenciamento e vão ser substituídos por Torreense e Grupo Nun’Alvares no principal escalão nacional da modalidade.
Em comunicado, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deu conta da avaliação dos processos de licenciamento para as primeiras divisões de futsal e futebol feminino, assim como para a Liga 3 e para a Liga Revelação.
O Ladoeiro, do concelho de Idanha-a-Nova, que no domingo se sagrou campeão nacional da II Divisão de futsal, falhou o cumprimento dos requisitos para participar na Liga de futsal, assim como o finalista vencido, o Amarense, da Batalha.
Desta forma, as duas vagas vão ser ocupadas pelo Grupo Nun’Alvares, de Fafe, que foi eliminado pelo Ladoeiro, nas meias-finais da prova de acesso à competição, que vai ser disputada por 14 clubes e reduzida para 12 em 2022/23, e pelo Torreense, que foi afastado, nos quartos de final, pelo emblema fafense.
Na Liga feminina, que vai ser reduzida de 20 para 16 clubes, o Boavista, segundo colocado na Série Norte da fase de manutenção, também não preencheu os requisitos necessários, sendo substituído pelo Varzim, que ‘caiu’ nas meias-finais do segundo escalão, frente ao Vilaverdense.
O Leça foi excluído da Liga 3, permitindo a promoção da Sanjoanense, que tinha ficado na terceira posição da Série 3 da fase de acesso à competição, imediatamente atrás do emblema de Matosinhos.
O novo terceiro escalão vai ser disputado por 24 clubes, organizados em duas séries de 12 equipas, nas quais os primeiros quatro avançam para a fase de subida e os restantes para a permanência. Sobem às competições profissionais os vencedores das duas séries da segunda fase, enquanto os segundos classificados vão disputar entre si o apuramento para o ‘play-off’ de acesso ao segundo escalão com o 16.º e antepenúltimo da II Liga.
Para o campeonato de sub-23, o Cova da Piedade, que hoje foi excluída da edição 2021/22 da II Liga, aguarda desfecho da contestação, enquanto o Alverca obteve licenciamento, sem, no entanto, preencher o requisito de disputar os escalões profissionais.
Neste processo iniciado durante a época 2020/21, 187 clubes apresentaram candidaturas a estas competições, tendo sido licenciados 126 emblemas, um número que inclui mesmo os que não detinham direito de desportivo de participar nelas.
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