O português Ricardo Melo Gouveia garantiu hoje ao final da primeira volta um lugar no ‘top 20’ da 12.ª edição do Portugal Masters, que decorre até domingo no Dom Pedro Victoria Golf Club, seguido por Tomás Santos Silva.
Melo Gouveia, que em 2017 alcançou o quinto lugar, a melhor classificação de sempre de um português no evento do European Tour, que distribui dois milhões de euros em prémios monetários, fez uma primeira ronda imaculada e pautada com quatro ‘birdies' (uma pancada abaico do par) nos buracos 5, 8, 12 e 17.
“Foi um ótimo resultado e um bom começo. Houve ali uma ou outra saída em que me coloquei em posições difíceis, mas consegui recuperar bem. Hoje, não fiz nenhum ‘bogey' (uma pancada acima do par) e isso foi o mais importante. E sempre que falhei, consegui recuperar bem”, comentou o profissional da Quinta do Lago.
Apesar de ter falhado duas oportunidades para ‘eagle' (duas pancadas abaixo do par), nos buracos 12 e 17, Melo Gouveia mostrou-se satisfeito com a exibição, embora o objetivo seja melhorar na segunda ronda.
“Dei dois bons ‘shots' e depois fiz dois bons ‘putts', que não entraram, mas fico contente na mesma. Agora, quero continuar a fazer o mesmo, melhorar um pouco os ‘drives' e os ‘shots' de saída para não sofrer tanto como sofri hoje para recuperar”, admitiu Ricardo Melo Gouveia, que precisa de um bom resultado no Portugal Masters para tentar deixar a 132.º posição da ‘Race to Dubai' e integrar o ‘top 100’, assegurando assim o cartão para a próxima temporada.
Tal como o algarvio, Tomás Santos Silva também registou quatro ‘birdies' (2, 10, 15 e 17), mas, como não conseguiu evitar o ‘bogey' no buraco 11, totalizou 68 pancadas, três abaixo do Par.
“Tive várias oportunidades de ‘birdie', a três/quatro metros da bandeira, mas o taco não acompanhou. Os ‘greens' estão muito secos. Penso que joguei bem e tenho boas perspetivas para amanhã (sexta-feira)", comentou o profissional do Clube de Golf do Estoril.
Para a segunda ronda, Santos Silva parte integrado no grupo dos 27.º classificados e com uma estratégia previamente definida.
“Tentei encarar este torneio de uma forma diferente daquela que fiz nos anos anteriores, ou seja, aceitar aquilo que me é dado, não me irritar com ‘shots' ou determinadas situações que tenho em campo, ou contra os parceiros. Viver o presente, estar muito tranquilo durante o jogo e deixar as coisas acontecerem. Vai ser assim", garantiu o segundo melhor português após o final da jornada inaugural.
Ricardo Santos, entre os restantes nove portugueses, foi o único a jogar no par do campo, mas, ainda assim, está fora do ‘cut' provisório, fixado nos dois ‘shots' abaixo do par.
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