O hoquista argentino Lucas Ordóñez foi hoje apresentado como reforço do Benfica, depois de ter representado nas últimas três épocas o FC Barcelona, clube em que conquistou os derradeiros três títulos da Liga espanhola.
“Quero agradecer aos dirigentes do Benfica a confiança que depositaram em mim. Vim para um clube totalmente ganhador. Tenho muitas ‘ganas' e ilusões para começar a jogar e a ganhar”, disse hoje Ordóñez, em conferência de imprensa realizada na Luz.
O avançado natural da cidade argentina de San Juan, de 29 anos e 1,75 metros, tem no seu rico currículo um título mundial, pela Argentina, em 2015, uma Taça Intercontinental, em 2012, e três edições da Taça do Rei (entre 2015 e 2018).
Antes de decidir aceitar o convite do Benfica, Lucas Ordóñez confessou que ouviu o seu compatriota e colega de seleção Carlos Nicolía: “Todos sabem que sou muito amigo do ‘Carlitos' e é claro que ouvi a sua opinião. Sei que venho jogar na Liga mais competitiva do mundo”.
Apesar de ser um avançado com características de goleador, Ordóñez definiu-se como "um jogador que joga em prol do coletivo".
O vice-presidente Domingos Almeida Lima estava naturalmente satisfeito por apresentar um novo ‘craque’ que vai potenciar a qualidade do hóquei em patins do Benfica, que perdeu a hegemonia para os rivais FC Porto, campeão em 2016/17, e Sporting, vencedor do último campeonato.
“O Lucas que seja feliz e que nos faça felizes. Ele já fez muitas maldades ao Benfica. Vai querer redimir-se", frisou o responsável benfiquista pelas modalidades de alta competição de pavilhão.
Domingos Almeida Lima aproveitou ainda a ocasião para criticar de forma veemente a alteração do modelo competitivo do campeonato na próxima época.
“Vamos ter uma segunda fase com mais 14 jogos e isso é uma violência para os clubes e os jogadores. Não se deve mudar o que está bem. Recordo que, nas duas últimas temporadas, só com uma fase regular, o campeonato foi decidido na última jornada”, disse.
Domingos Almeida Lima recordou, ainda, que o Benfica votou contra esta mudança de figurino proposta e aprovada pela maioria dos clubes da I Divisão.
“Será um encargo tremendo para os clubes em deslocações. E a decisão do campeonato ficará reduzida a três ou quatro clubes, o que não é bom para a modalidade", frisou.
Sobre a decisão de manter, ou não, Pedro Nunes como técnico principal dos ‘encarnados’, o responsável benfiquista não desfez o tabu.
“Relativamente ao treinador para a próxima época, pouco ou nada poderei adiantar", referiu.
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