Este domingo joga-se em Los Angeles o Super Bowl LVI. Frente a frente estarão os Los Angeles Rams e os Cincinnati Bengals. Será o culminar da temporada 2021 da NFL. E o fim de uma era na Liga de Futebol Norte-Americano.
É que a próxima temporada, a de 2022, será a primeira desde 1998 a não contar com nenhum daqueles que são vistos como dois dos melhores (se não mesmo os dois melhores) quarterbacks de todos os tempos e que viveram a maior rivalidade individual da história da competição.
Nem Peyton Manning (que se retirou no final da época de 2015, com 39 anos), nem Tom Brady (que esta temporada, aos 44 anos, anunciou a sua retirada, logo depois de ver os seus Tampa Bay Buccaneers eliminados nos Divisional Play-offs) vão estar em campo domingo. Nem voltarão a estar. Em 21 anos, este será apenas o sétimo Super Bowl a não contar com nenhuma destas duas verdadeiras lendas.
Duas lendas com uma história (pelo menos no começo) bem diferente. Uma que todos apontavam ao estrelato, outra nem por isso. Mas ambos quebraram recorde atrás de recorde e travaram uma rivalidade que fez parte do imaginário dos fãs da NFL durante década e meia e que perdurará na memória de todos por muitos mais.
Um era o 'menino bonito', o outro o 'underdog'. Mas os dois tiveram uma carreira lendária, com uma longevidade notável num desporto onde o sucesso, muitas vezes, dado o risco de lesões e a exigência física, é efémero.
Um era mais cerebral, um verdadeiro estratega em campo. O outro mais instintivo e competitivo. Os dois eram verdadeiros líderes, embora diferentes na sua maneira de ser.
Um estava talhado desde cedo para o sucesso e sempre teve um à vontade natural para estar em frente das câmaras, o outro teve aprender a viver com o mediatismo que a fama lhe trouxe. A uni-los, aquela que é uma das maiores rivalidades da história do desporto.
O SAPO Desporto falou sobre esta mítica rivalidade com André Amorim, que acompanha a NFL desde 2006 e conta em Portugal com um percurso como jogador e treinador de futebol americano, tendo mesmo feito parte do projeto da seleção nacional de futebol americano. Atualmente, é comentador da Eleven Sports para a NFL.
"Os americanos têm algo que não é muito comum em Portugal no contexto desportivo e mesmo jornalístico, que é aquele contexto das narrativas, do storytelling e de todo o contexto que se faz à volta das histórias", explica André Amorim.
"Comecei a acompanhar, talvez, aquele que foi o final do primeiro quarto desta que foi uma rivalidade que trouxe muita riqueza à NFL. Foram, claramente, os melhores quarterbacks da sua geração. Estavam na mesma conferência e isso trouxe uma dinâmica muito rica à competição. Foi sem dúvida o grande confronto desde século no futebol americano", acrescenta o comentador desportivo.
Brady e Manning estarão, inquestionavelmente, ligados para sempre porque a sua grandeza coincidiu. Tal como sucedeu com outras das grandes rivalidades da história do desporto mundial: Prost vs Senna, Nadal Vs Federer, Messi vs Ronaldo e por aí fora. Brady e Manning pareceram sempre querer superar os recordes um do outro. E, tal como nessas outras rivalidades, isso fez com que se superassem a cada jogo, a cada temporada.
Os seus confrontos pareceram ter sempre mais em jogo do que uma simples vitória da respetiva equipa. Qual 'yin e yang', eram duas forças opostas (até pelo background de cada um) que se encontravam e que se tornavam maiores por causa disso.
Não se pode contar a história de um sem o outro, nem se pode contar a História da NFL no século XXI sem se contar a sua história mútua.
Peyton Manning, o predestinado que lia o jogo como ninguém
Filho de Archie Manning, também ele um antigo quarterback com provas dadas na NFL, Peyton tinha um legado a seguir (o seu irmão mais novo, Eli Manning, enveredaria igualmente pelos passos de Peyton e do pai). Nasceu a 24 de março de 1976 em Nova Orleães e desde criança que se mostrou fascinado pelo futebol americano. Passava horas no jardim de casa a treinar, assistia a gravações de jogos diariamente e estudava as formações das equipas.
Sucesso sem precedentes na Universidade de Tennessee e 1ª escolha do 'draft'
Quando chegou a altura de ingressar na universidade, já depois de dar nas vistas a nível do Liceu, Peyton rumou a Tennessee. Aos poucos, foi ganhando experiência e melhorando a cada ano, batendo os recordes de jardas e passes para touchdowns da sua universidade nos quatro anos que a representou. Ganhou vários prémios e reconhecimento, sendo considerado o melhor quarterback da história da Universidade de Tennessee, ao mesmo tempo que foi também selecionado por várias vezes para a Seleção Universitária (All-America).
A sua eficácia e regularidade despertaram a atenção de todo o país e era com naturalidade apontado como primeira escolha para o Draft de 1998. Foi o que aconteceu. Essa primeira escolha, nesse ano, pertencia aos Indianapolis Colts, que não hesitaram e levaram Peyton Manning: era, o inicio de uma parceria que durou 13 anos.
O sucesso, ainda assim, não apareceu de imediato e chegou a temer-se que Peyton não fosse corresponder às enormes expetativas. Mas, nos anos seguintes, deu um salto de qualidade que se esperava.
Os Colts passaram de equipa de fundo da tabela a presença regular nos play-offs e a sérios candidatos ao título, sob o comando de Tony Dungy, treinador que ajudou a elevar o nível do jogo de Manning a um patamar ainda mais alto.
Em 2006 chegou a glória máxima, com a conquista do primeiro título de Super Bowl da carreira. Os Colts derrotaram o Chicago Bears por 29-17 e Peyton foi eleito o MVP do duelo. Um ano depois voltariam ao Super Bowl, mas acabariam então derrotados pelos New Orleans Saints.
Lesão, mudança para os Broncos e mais sucesso em Denver antes do adeus
Em 2011 viria o pior ano da carreira de Peyton Manning, depois de uma cirurgia ao pescoço que não correu da melhor maneira, levando-o a perder mobilidade e força no braço de lançamento. Teve de passar por novo procedimento cirúrgico, correndo o risco de nunca mais voltar a jogar e, perante as dúvidas, os Colts optaram por o dispensar.
Peyton encontrou então um novo lar nos Denver Broncos e aí, sempre com a sua 'camisola 18' vestida, liderou em 2013 a sua nova equipa ao Super Bowl XLVIII, quebrando pelo meio vários recordes e conquistando mais um prémio de MVP da temporada. Na final, porém, sofreu uma pesada derrota ante os Seattle Seahawks e, após uma temporada menos conseguida em 2014, surgiram rumores de que se poderia ir a retirar.
Mas Peyton Manning continuou a jogar e, com 38 anos, viu em 2015 a última oportunidade para somar o seu segundo anel de campeão. Uma oportunidade que não viria a desperdiçar, levando os Broncos à vitória sobre os Carolina Panthers no Super Bowl 50, já depois de deixar pelo caminho na final de conferência os Patriots, de Brady.
Depois, algumas semanas após conquistar o seu segundo título, a sua história como jogador da NFL chegava ao fim. Num discurso emocionado, o Peyton anunciou o fim da sua carreira, a 7 de março de 2016. Mas desde então não se desligou nem da NFL nem dos palcos mediáticos. Aparece regularmente em programas de televisão e anúncios e em 2021 entrou para o Hall of Fame.
O 'xerife' que era um autêntico treinador dentro de campo
"O Manning era talento puro, com uma capacidade única de liderar o ataque e de interpretar defesas. Era mais um treinador dentro de campo que era capaz de se ajustar em função do que estava do outro lado", recorda-nos André Amorim. "Era o menino bonito, a quem todos já adivinhavam a carreira que veio efetivamente a ter".
Não foi por acaso que Manning ganhou a alcunha de 'xerife'. Pela forma como ditava a lei dentro de campo, não só com as indicações que dava e a forma como se fazia ouvir junto dos colegas, mas também pela forma como se impunha nos terrenos adversários.
Para a História, para além dessa alcunha, ficam estes, entre muitos outros feitos:
- 2× Campeão do Super Bowl
- 2x Finalista vencido do Super Bowl
- 5x MVP da temporada da NFL (mais do que qualquer outro jogador)
- 2x MVP do Super Bowl
- 7× nomeado para a equipa do ano da NFL
- 14× selecionado para o Pro Bowl (All Star Game da NFL)
Tom Brady, de 199ª (!!!) escolha do Draft a 'GOAT'
Ao contrário de Peyton Manning, Tom Brady não tinha um legado familiar para seguir. Nasceu na Califórnia, a 3 de agosto de 1977 (é pouco mais de um ano mais novo do que o rival) e torcia pelos San Francisco 49ers, equipa cujos jogos seguia regularmente na década de 1980, tornando-se fã do quarterback Joe Montana, que sempre mencionou como uma inspiração e o seu ídolo.
O talento que se perdeu para o basebol e uma chegada à NFL pela porta pequena
No liceu, para além de futebol americano, jogou também basquetebol e basebol. Chegou mesmo a ser recrutado na 18.ª rodada do Draft de 1995 da MLB, mas acabou por seguir o sonho de jogar futebol americano. Para conseguir chegar a esse sonho, criou mesmo vídeos com vários 'highlights' da sua carreira no Liceu para enviar para diferentes Universidades e foi dessa forma que começou a ser falado em alguns programas de televisão desportivos.
Ainda assim, foi preterido por várias grandes instituições e acabou por rumar à Universidade de Michigan, onde foi suplente da equipa de futebol americano dessa faculdade nos dois primeiros anos que a frequentou. Acabou, enfim, por chegar à titularidade em 1998 (ano em que Manning entrou para a NFL), estabelecendo um novo recorde da equipa no que toca a passes tentados e completados numa só temporada.
Em 2000 chegou então, também ele, à NFL, mas longe de o fazer pela porta grande, como Peyton Manning. Foi apenas a 199.ª escolha do Draft desse ano 2000, selecionado na sexta e penúltima ronda. E só foi escolhido porque os New England Patriots, que o levaram, tomaram naquele ano a decisão pouco habitual de ter quatro quarterbacks no plantel (em vez de três, como era normal). Tom Brady começou assim a temporada como o quarto quarterback da hierarquia da equipa.
O início do sucesso rumo a uma carreira sem precedentes e algumas polémicas pelo meio
A oportunidade para Tom Brady se afirmar como titular dos Patriots veio no arranque da temporada seguinte, 2001, fruto de uma grave lesão do quarterback titular. Ao terceiro jogo, Brady jogou de início pela primeira vez - numa ironia do destino, e mostrando o que estava para vir - frente aos Colts, de Payton Manning. Era o primeira capítulo (um mero prelúdio) da rivalidade que aí vinha.
O resto, como se costuma dizer, é história. Os Patriots acabariam por conquistar o Super Bowl nesse ano de 2001, batendo na final os St. Louis Rams, com Brady a ser eleito MVP do encontro (o jogador mais jovem de sempre a lograr tal distinção). Seria o primeiro de seis Super Bowls conquistados por Brady nos Patriots sob as ordens do treinador Bill Belichick, com quem formou uma parceria lendária (os outros chegaram em 2003, 2004, 2015, 2017 e 2018). Pelo meio, muitos recordes e algumas polémicas.
A maior de todas terá sido aquela que ficou conhecida como 'deflagate', quando veio a público que numa final de conferênca contra o Colts (já sem Manning) as bolas utilizadas durante o jogo (que ficam sob cuidados da equipa da casa, no caso os Patriots) teriam sido desenchidas propositadamente para dar uma vantagem aos anfitriões. Brady começou por negar ter conhecimento de tais eventos, mas uma investigação subsequente mostrou que Brady teria dado seu consentimento tácito para que as bolas fossem desenchidas e acabou por ser suspenso para os primeiros quatro jogos da temporada seguinte.
E houve também especulações de que os Patriots tinham o hábito de colocar escutas no balneário adversário. Algo com que Peyton Manning até costuma brincar, fazendo algumas piadas e dizendo que quando jogavam no terreno do rival tinham a preocupação de ir falar de táticas no WC.
A mudança para os Buckanneers e a afirmação definitiva como o melhor de todos os tempos
Em 2019, depois de uma má temporada dos Patriots, Brady optou por mudar de ares e assinar pelos Tampa Bay Buccaneers, em busca do sonho de chegar ao sétimo anel de campeão e imitar o feito de Peyton Manning, até então o único quarterback a ser campeão por duas equipas diferentes. Algo que acabou por conseguir.
No Super Bowl LV, Brady fez passes para 201 jardas e para três touchdowns na vitória dos Buccaneers por 31-9 sobre o Kansas City Chiefs, campeão em título, e acabou por ser nomeado MVP das finais pela quinta vez na carreira. Brady tornava-se então no segundo quarterback a liderar duas equipas diferentes à vitória num Super Bowl (depois de Manning) e no primeiro a fazê-lo em duas conferências diferentes. Além disso, era a sua sétima conquista de um Super Bowl, tornando-se no jogador mais titulado da história da NFL. Um ano depois, em janeiro último, anunciava o final da carreira.
"O Brady sempre teve, nos momentos determinantes, a capacidade de aparecer sempre – também teve uma carreira um pouco ligada a alguns escândalos, é verdade. Mas acho que o Brady foi, sem dúvida o maior desportista da história da NFL até hoje, sobretudo tendo em conta as expectativas com que entrou", resume o comentador de NFL da Eleven Sports, André Amorim.
Para a história ficam estes, entre outros feitos:
- 7× Campeão do Super Bowl (mais do que qualquer outro jogador)
- 3x Finalista vencido do Super Bowl
- 5x MVP do Super Bowl (mais do que qualquer outro jogador)
- 3x MVP da temporada
- 7× nomeado para a equipa do ano da NFL
- 15× selecionado para o Pro Bowl (mais do que qualquer outro jogador)
A rivalidade: recorde para aqui, recorde para ali, respeito mútuo e...'ajuste de contas' num campo de golfe
Mas, afinal, o que diferenciava Tom Brady e Peyton Manning? "Tínhamos, de início, um Manning mais cerebral, com uma capacidade acima da média de interpretar e ajustar o que fosse preciso, enquanto o Brady, no início, era mais instintivo. Além disso, era de um espírito competitivo incrível, que o levou a ganhar os tais sete SuperBowls na carreira", aponta André Amorim.
Brady totalizou, então, dez aparições no Super Bowl e somou sete títulos. Manning levou as suas equipas a quatro Super Bowls e venceu duas vezes. Enfrentaram-se 17 vezes, com vantagem de 11-6 para o primeiro.
Quis o destino que o primeiro jogo de Brady a titular na NFL fosse precisamente frente à equipa de Peyton Manning. Os Patriots de Brady venceram os Colts de Manning por 44-13. E Brady viria a levar também a melhor nos cinco embates que se seguiram. A primeira vitória de Peyton Manning sobre Tom Brady só surgiu ao sétimo jogo, com os Colts a vencerem os Patriots por 40-21. Foi o primeiro de três triunfos consecutivos sobre o rival para o 'Xerife'.
Mas se Brady leva vantagem no confronto direto, o último a rir, no encontro final entre os dois, foi Manning. Aconteceu em 2016, no jogo de final de conferência. Os Broncos de Manning venceram por 20-18, carimbando o bilhete para o Super Bowl 50, que viriam a vencer, naquele que seria o último jogo da carreira de Manning.
"Terá faltado terem estado em conferências diferentes para poderem disputar um SuperBowl e dar ainda mais cor a uma rivalidade que por si só já foi tão acesa", aponta André Amorim.
E a relação entre ambos, como é?
Para que exista uma rivalidade não é necessariamente obrigatório que os dois lados se odeiem. E não é, definitivamente, esse o caso. Brady e Manning sempre mostraram ter um enorme respeito entre eles (mesmo com as indiretas que Manning, cujo sentido de humor é reconhecido por todos, vai deixando amiúde ao rival). E há, inequivocamente, um elo que os liga. Ao ponto de Manning ter pedido a Brady para estar entre os seus convidados quando, em 2021, entrou para o Hall of Fame. Convite que Brady aceitou, afirmando: "Claro que vou, tenho de ter a certeza de que ele se retirou mesmo".
Antes, em 2019, três anos após Manning ter pendurado as chuteiras, Brady postou uma selfie com os dois lado a lado e escreveu: "Afinal, fomos amigos durante o tempo todo".
Peyton Manning também se mostrou sempre muito elogioso para Brady. E recentemente, aquando do anúncio do fim da carreira do rival, deixou palavras sentidas. "Foi uma honra e um privilégio competir contigo em campo e aprecio realmente a nossa amizade fora de campo", escreveu, junto a uma foto de ambos em campo.
A provar a bola relação entre os dois, Tom Brady e Peyton Manning tiveram um frente a frente final...bem longe dos campos de futebol americano. Em tempos de pandemia, os dois participaram em 2020 num encontro de golfe com fins solidários ao lado de Tiger Woods e Phil Mickelson.
Manning fez dupla com Woods, Brady com Mickelson e, desta feita, talvez para compensar o facto de nos duelos diretos na NFL a vantagem ser de Brady, foi Manning a levar a melhor.
O legado
E agora, com Manning já retirado há algumas épocas e Brady a dizer também adeus esta temporada, o que será da NFL? André Amorim reconhece que estamos, definitivamente, a viver o fim de uma era, mas acredita que o futuro será risonho.
"Acho que, genuinamente, vivemos uma era dourada da NFL. O Tom Brady tornou-se no maior jogador de todos os tempos da competição e foi incrível de acompanhar. Mas acho que a nova era que vamos agora ter oportunidade de ver, com o Patrick Mahomes, o Josh Allen, o Justin Herbert ou o Lamar Jackson, vai ser também uma geração muito interessante de acompanhar, porque a evolução do jogo pede cada vez mais aos quarterbacks. Para além de tudo o que a outra geração, de Brady e Manning trazia, de leitura, interpretação e processamento de jogo, agora há uma maior capacidade de ser imprevisível e utilizar isso. Esta nova geração tem-no mostrado", aponta o comentador.
"Mas claro que será difícil atingirem os recordes de Brady e Manning. Será preciso uma grande longevidade para lá chegar. A NFL é a National Football League, mas na brincadeira costuma-se dizer que é a Not For Long League, e é raro ver-se a consistência que os dois mostraram0. Sobretudo Brady, que durou mais de duas décadas a um nível que nunca tínhamos visto. Os números dele, mesmo nesta última temporada, voltaram a ser incríveis. Foi aquele guerreiro que meteu a espada na prateleira ainda capaz de entrar na guerra. ", ressalva.
Sobre a rivalidade entre Brady e Manning, André Amorim remata: "Terem coincidido terá ajudado muito a ganharem nome e mesmo a puxarem um pelo outro. A outros, no passado, como Joe Montagna, terá faltado alguém que ao mesmo nível puxasse por ele e, sobretudo, trouxesse este mediatismo. Acima de tudo, a competição acaba por trazer ao de cima o melhor de cada um de nós".
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