Portugal teve três meias-finais esta tarde e, na mais bem-sucedida, a dupla lusa, que nos últimos dois anos esteve sempre no top-5 das provas internacionais, impôs-se novamente, numa regata que lideraram praticamente do princípio ao fim.
Concluíram o seu desempenho em 1.29,148 minutos, batendo a República Checa por 62 milésimos de segundo e a sérvia por 230 milésimos.
Joana Vasconcelos e Francisca Laia não conseguiram o mesmo, quedando-se em quinto, com direito à final B, entre os 10.º e 18.º lugares, com o tempo de 1.42,724, a pouco mais de um segundo do terceiro lugar, que valia a regata das medalhas, onde seis quotas olímpicas são atribuídas.
Ainda assim, em maio de 2024, haverá mais uma em disputa, na repescagem europeia.
Em C2 500, Bruno Afonso e Marco Apura obtiveram a mesma quinta posição, em 1.43,180, ficando a pouco mais de três segundos da terceira posição, para uma final em que os oito melhores ganham presença nos Jogos: em 2024, há mais dois ‘ingressos’, pelo que a dupla tem essa nova hipótese.
Em termos de finais, e além do ouro de Fernando Pimenta em K1 1.000 metros, o seu terceiro título mundial nesta prova olímpica, Teresa Portela foi oitava em K1 500, quando as seis mais fortes atingiam diretamente Paris2024.
Ainda assim, como pelo menos três canoístas foram bem-sucedidas em outras tripulações, mais vagas são libertadas e todas as finalistas são incluídas: falta apenas a confirmação oficial.
Destaque igualmente para Kevin Santos, que ficou em quarto lugar em K1 200 metros, em 35,565 segundos, a escassos 185 milésimos de segundo do bronze.
As jovens Inês Penetra e Beatriz Fernandes, de 21 e 19 anos, respetivamente, terminaram a C2 500 em 12.º e com isso continuam no Projeto Olímpico e mantêm o foco para os dois lugares em aberto a atribuir para o 'Velho Continente' no próximo ano.
O campeão da Europa desta distância em 2022 fez parte do K4 500 que não conseguiu o apuramento para Paris2024.
Os Mundiais de Duisburgo juntam cerca de 2.000 canoístas de 95 países.
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