Ana Filipa Santos, Bruno Pais e João Silva prometeram hoje dar tudo para conseguir subir ao pódio do Ironman Cascais 70.3, prova que decorre no próximo domingo e vai contar com um número recorde de 2.657 participantes.
A campeã nacional de triatlo longo e atleta do Rio Maior assumiu que participar nesta prova é já “um objetivo concretizado”, reconhecendo que quer mais do que apenas estar presente.
“Seria extraordinário conseguir uma vitória e vou dar o melhor de mim para isso”, afirmou Ana Filipa Santos.
Bruno Pais, que na quinta-feira anunciou o fim da carreira profissional, fará em Cascais a sua última prova nessa condição e garantiu que vai tentar repetir o terceiro lugar alcançado no ano passado.
“Quero dar o meu melhor e chegar ao final da prova feliz. Vão estar aqui alguns dos melhores atletas do mundo, será muito complicado entrar no pódio, mas se facilitarem eu agradeço e vou tentar aproveitar”, disse o ainda triatleta do Estoril Praia.
Já João Silva, triatleta do Benfica, vai estrear-se nesta distância e, por isso, mesmo não quis alongar-se em prognósticos, garantindo, no entanto, que vai dar o seu melhor.
“É uma primeira competição nesta distância, por isso não tenho referências. A parte de bicicleta vai ser muito dura, assim como a corrida, e acredito que isso vai fazer a diferença no final”, explicou.
O início da prova está agendado para as 07:27, na Baía de Cascais, com os homens a entrarem na água para os 1,9 quilómetros de natação, a que se seguirão as mulheres, três minutos mais tarde, às 07:30.
O percurso de ciclismo percorre toda a Avenida Marginal, passando por Oeiras, Alcântara, Estoril e seguindo depois para a Serra de Sintra, num total de 90,1 quilómetros. Para terminar, seguem-se os 21,1 quilómetros de corrida, que atravessarão a Vila de Cascais, entrando na Marginal e regressando à baía de Cascais.
Na conferência de imprensa de apresentação da prova esta sexta-feira, o diretor do Ironman 70.3 Cascais, Jorge Pereira, sublinhou que, tal como a primeira, a segunda edição da prova está esgotada, o que, considerou, “é revelador do sucesso desta prova”, que entre os 2.657 inscritos terá 50 profissionais.
Carlos Carreira, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que acolhe pela segunda vez a prova, assinalou o retorno esperado de sete milhões de euros e que a “criação de riqueza permite ter mais capacidade de apoiar os mais fragilizados”.
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