A Câmara de Arganil manifestou hoje “muito agrado” pelo eventual regresso do Rali de Portugal ao Centro e Norte do país, em 2014, prometendo ajudar a resolver as “necessidades identificadas” pela organização.
«O município está pronto para satisfazer as necessidades identificadas» pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP), «tanto na logística, como ao nível da segurança e também financeiro», disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Arganil, Ricardo Alves.
Para o autarca do PSD, «no que depender do concelho, o Rali de Portugal regressa à região», que integra o maciço montanhoso constituído pelas serras do Açor e da Lousã.
Ao recordar que a Câmara de Arganil realizou «um trabalho prolongado» e que ele próprio tem vindo «a falar com o ACP, nos últimos três anos», para que a prova internacional de automobilismo «regressasse a casa», designadamente aos concelhos de Arganil e Pampilhosa da Serra, realçou que esse objetivo é também reclamado por um movimento criado na rede social Facebook, que já conta alguns milhares de apoiantes.
«Há uma forte probabilidade de o Rali voltar para o Centro e Norte, o que abre outras perspetivas em termos turísticos e económicos», salientou Ricardo Alves.
No sábado, o presidente do ACP, Carlos Barbosa disse que o regresso do Rali de Portugal ao Norte, em 2014, "depende das câmaras", mas admitiu já haver acordo com o Porto e Fafe.
«Se chegarmos a acordo com as cinco câmaras que faltam, para o ano temos o Rali no Porto. Não depende de nós, mas está tudo no bom caminho. Estamos muito confiantes», declarou Carlos Barbosa à Lusa, em Fafe, no final do «WRC Fafe Rally Sprint».
O regresso da prova do mundial de ralis ao Norte, onde não se disputa desde 2001, representará um custo adicional de meio milhão de euros, afirmou.
Entretanto, segundo Carlos Barbosa, o presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Jean Todt, já se manifestou a favor de o Rali de Portugal regressar ao Norte do país no próximo ano.
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