O “patrão” da Fórmula 1, o britânico Bernie Ecclestone, regressou ao conselho de administração do grupo que gere os direitos comerciais da categoria rainha do desporto automóvel, foi hoje anunciado no Twitter oficial do organismo na Internet.

Ecclestone, de 84 anos, tinha assumido um papel secundário desde janeiro, em consequência do julgamento que teve de enfrentar na Alemanha, no qual era acusado de suborno, e que ficou concluído em agosto, com um acordo através do qual o britânico se comprometeu a pagar 75.000 milhões de euros.

Além de Ecclestone, que rege a modalidade desde 1978, foram também designados como diretores não-executivos o italiano Luca di Montezemolo, antigo líder da escuderia Ferrari, e o britânico Paul Walsh.

Durante este ano, Ecclestone continuou a assegurar a gestão diária, mas com poderes limitados e sob maior escrutínio da administração, impondo-se a obrigatoriedade de os contratos mais importantes passarem pelo presidente, Peter Brabeck-Letmathe, e o adjunto, Donald Mackenzie.

O homem forte da Fórmula 1 era acusado de ter subornado com 35 milhões de euros um antigo executivo do banco alemão BayernLB, no decorrer do processo de venda dos direitos de exploração comercial da Fórmula 1 ao fundo de investimento britânico CVC.

O fundo de investimento CVC comprou os direitos da Fórmula 1 por 640,5 milhões de euros ao Bayern LB, que os passou a deter na sequência da falência do grupo de media Leo Kirch.