O rali da Suécia terá este ano apenas 13 especiais, ao contrário das 21 previstas inicialmente, em resultado da falta de neve na maior parte do percurso, anunciou hoje a organização.
Entre as etapas canceladas está a super especial de 1,9 quilómetros realizada no hipódromo de Karlstad, que tradicionalmente dá início à prova.
A segunda prova do Mundial de ralis terá assim início apenas na sexta-feira de manhã, dia em que se realizarão seis das oito especiais previstas.
No sábado, dia em que se disputa a passagem pelo famoso Colin´s Crest, conhecido pelos enormes saltos e onde o francês Sebastien Ogier, campeão do mundo em título, tem um impressionante recorde de 41 metros, o número de especiais foi reduzido de oito para cinco.
Na última etapa da prova, a disputar no domingo, o rali passará apenas uma vez por Värmullsàsen e Lesjöfors, ao contrário das duas inicialmente previstas.
No total, apenas 240 dos 330 quilómetros cronometrados inicialmente previstos serão disputados.
Ogier (Volkswagen), tricampeão do mundo e vencedor do rali da Suécia em 2015, criticou duramente a decisão da organização, considerando-a “idiota”.
“Não sei o que fazemos aqui, isto não serve a ninguém. Não sei quem tomou esta decisão, mas é um idiota. As duas melhores etapas da prova serão disputadas na Noruega [na sexta-feira], o resto é impraticável”, afirmou Ogier em declarações ao jornal local Värmlands Folkblad.
“Não percebo porque se vai fazer a prova, que se tornou um rali de gravilha e lama, vamos destruir estradas sem nenhum motivo”, acrescentou.
O responsável da prova na Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jarmo Mahonen, afastou a possibilidade de o rali da Suécia ser cancelado.
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