O ex-piloto alemão Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, foi operado domingo pela segunda vez no Hospital de Grenoble, onde está internado depois do acidente de esqui sofrido na estância de Méribel, nos Alpes franceses.
Segundo o diário Le Dauphiné Liberé e a estação televisiva BFM TV, esta segunda intervenção cirúrgica será confirmada hoje pela unidade hospitalar francesa, através de comunicado ou conferência de imprensa, que atualizarão o estado de saúde de Schumacher.
Num comunicado, publicado cerca das 22h30 locais (21h30 em Lisboa) de domingo, em conjunto com o serviço de imprensa do campeão germânico, o hospital indicou que Schumacher «sofrida, à chegada, de um traumatismo craniano grave, com coma, que necessitava de uma imediata intervenção neurocirúrgica».
«Ele permanece numa situação crítica», acrescentou o breve comunicado - assinado por dois médicos e o diretor adjunto do hospital -, que foi lido perante os jornalistas, no Centro Hospitalar Universitário (CHU) de Grenoble, para onde foi transferido de helicóptero, desde a estância alpina de Méribel.
O antigo piloto sofreu na manhã de domingo (11h07 locais, 10h07 em Lisboa) um acidente de esqui, quando chocou com a cabeça contra uma rocha, numa altura em que esquiava fora da pista da estância de Méribel, nos Alpes franceses.
Schumacher foi inicialmente hospitalizado em Moutiers, mas foi transferido para Grenoble, de forma a realizar mais exames, ao concluir-se que o seu estado poderia ser mais grave do que inicialmente parecia.
Sabine Kehm, porta-voz do antigo piloto, anunciou entretanto que Schumacher «levava capacete e não estava sozinho» quando aconteceu o acidente e que «mais ninguém esteve envolvido».
O neurocirurgião Gerard Saillant, amigo pessoal de Schumacher, viajou, entretanto, de Paris para Grenoble, onde já se encontra, a acompanhar diretamente o processo.
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